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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Recomendações a amigos e familiares desconfiados de que alguém conhecido corre o risco de cometer suícidio

Segue algumas dicas caso voce tenha suspeita de algum amigo ou familiar que usa drogas e queira ajudá-lo:
-Leve a sério seu amigo ou familiar.
-Fique calmo, mas não sem reação.
-Envolva outras pessoas. Não tente manipular a crise sozinho ou pôr em risco sua
própria integridade ou segurança. Chame socorro, se necessário.
-Faça contato com o psiquiatra ou terapeuta da pessoa, com a equipe de
intervenção em momentos de crise, ou outros treinados para ajudar.
-Exprima preocupação. Dê exemplos do que leva você a crer que seu amigo(ou
seu familiar) está a beira do suicídio.
-Ouça atentamente. Mantenha contato visual. Use linguagem corporal, tal como
se aproximar da pessoa ou segurar-lhe a mão, se for adequado.
-Faça perguntas diretas. Descubra se o seu amigo(ou familiar) tem um plano
específico para o suicídio. Determine, se puder, em que método ele está
pensando.
-Reconheça, os sentimentos da pessoa. Demonstre empatia, não crítica. Não
isente a pessoa da responsabilidade por suas ações.
-Tranqüilize-o. Ressalte que o suicídio é uma solução permanente para um
problema temporário. Forneça esperança. Lembre ao seu amigo ou familiar
que existe ajuda e que as coisas irão melhorar.
-Não prometa segredo. Você pode precisar falar com o médico da pessoa a fim de
protegê-la. Não faça promessas que coloquem em risco a vida desta pessoa.
-Se possível, não deixe sozinha até se certificar de que está nas mãos de
profissionais competentes.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Daltonismo : Dificuldade de identificar cores

Estou atendendo uma pessoa daltônica, e devido a isso, resolvi pesquisar sobre o daltonismo, claro que tinha de compartilhar com nossos leitores.
O daltonismo foi descoberto em 1794 pelo químico e físico britânico John Dalton (1766-1844), o mesmo que formulou a teoria atômica. Ele próprio sofria dessaanomalia genética.
Cerca de cinquenta anos depois Herman von Helmholtz, também físico e fisiologista alemão, desenvolveu a hipótese de que a retina possui três espécies de células sensiveis, chamados de cones.
Cada cone é composto por pigmentos sensíveis a um dos três cumprimentos de onda de luz: o Protan é o cone sensível ao vermelho; o Deutan ao verde; e o Tritan ao azul.A percepção limitada das cores ocorre quando uma ou mais das três espécies de cone não funcionam adequadamente.
O daltonismo é hereditário, com transmissão ligada ao cromossomo X.Para ter a anomalia, a mulher precisa possuir o gene recessivo nos dois cromossomos X, daí a razão para a maor incidência do problema em homens, que têm um cromossomo X e um cromossomo Y.
Os tipos de daltonismo são classificados como:

* Deuteranomalia: Tipo menos grave e mais comum, é a dificuldade em distinguir tonalidades de verde.
* Protanomalia: Dificuldade de distinguir tons de vermelho. ( Em ambos os casos a cor que causa confusão assume um tom acinzentado).
* Titanomalia: Dificuldade em reconhecer cores na faixa do azul-amarelo.
* Monocromacia: Tipo mais raro de daltonismo, em que tudo é enxergado em preto,branco e tons de cinza.
*Dicromacia: Impede a percepção do vermelho,do verde e do azul.
O teste para detectar se o indivíduo possui daltonismo chama-se Ishihara, baseia-se na análise de lâminas formadas por pontos coloridos nas quais aparece um número em determinada cor.
Outro método chama-se anomaloscópio, onde a pessoa testada precisa combinar as cores controlando o brilho de uma luz amarela em parte da tela e uma mistura de luzes vermelhas e verdes no outro lado.Pessoas comuns combinam com precisão, o que não ocorre com as que possuem daltonismo.
O curioso é que os daltônicos possuem uma visão noturna superior a visão da pessoa que não tem daltonismo,são capazes de identificar mais matizes de violeta que as pessoas de visão normal.
Outro dado interessante: baleias e focas são daltônicas.
E mais: após um ferimento ou uma cirurgia de catarata, algumas pessoas ficam com visão ultravioleta.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Tipos de Transtornos Sexuais

Os problemas sexuais são conhecidos como Transtornos Sexuais na linguagem médica. Dividem-se em três grandes grupos:

* As Disfunções Sexuais
* As Parafilias
* Os Transtornos de Identidade de Gênero
Disfunção Sexual:
A Disfunção Sexual é um problema que pode afetar o desejo sexual e/ou alterar as respostas  psicofisiológicas do corpo frente aos estímulos sexuais, causando sofrimento e insatisfação não só na pessoa, como também no seu par. Aline não consegue chegar ao orgasmo, frustrando-se
constantemente. Ela tem Anorgasmia.
Outras Disfunções Sexuais femininas são: Desejo Sexual Hipoativo, Aversão Sexual, Transtorno de Excitação (Frigidez), Dispareunia (dor na relação sexual) e Vaginismo (contração involuntária dos músculos perineais que impedem a penetração).
Nos homens, encontramos o Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo, a Aversão Sexual, a Disfunção Erétil (Impotência), a Ejaculação Precoce (ou Prematura) e a Anorgasmia.
As disfunções sexuais são freqüentes e relativamente fáceis de se tratar com ajuda especializada, principalmente as que acometem as fases de excitação ou de orgasmo.

Parafilia:
A parafilia antigamente era chamada de Desvio Sexual ou Perversão. É caracterizada pela presença de fantasias ou vontades sexuais estimulantes e persistentes relacionadas:
- com objetos não humanos
- com humilhação de si mesmo ou de parceiros
- com crianças ou pessoas que não estão consentindo com o ato sexual.
Existe uma parafilia chamada de Exibicionismo, onde há uma necessidade repetida de se obter prazer expondo-se sexualmente a pessoas estranhas, sem os seus consentimentos.

Outras formas de Parafilia são: o Sadomasoquismo (quando a satisfação erótica advém da prática de maus tratos físicos e/ou morais infligidos ao parceiro sexual e a si mesmo), a Pedofilia (sexo com crianças), o Voyeurismo (espiar pessoas estranhas nuas ou tendo sexo sem estas perceberem), o Fetichismo (quando o prazer consiste em amar não à pessoa, mas a uma parte dela ou um objeto de seu uso), o Frotteurismo e o Fetichismo Transvéstico.
O tratamento básico para esses tipos de problema sexual é a psicoterapia.

Transtorno de identidade de gênero:

O Transtorno de Identidade de Gênero caracteriza-se pela pessoa acreditar ou querer ser do sexo oposto, tendo um sofrimento e uma estranheza muito grande com seu próprio sexo e com o seu papel social.
João tem esse tipo de problema sexual. O tratamento desse transtorno é mais difícil de ser feito. Por vezes, essas pessoas mudam de sexo através de uma série de cirurgias plásticas reconstrutivas. É
indispensável que a pessoa procure atendimento psiquiátrico para, através de psicoterapia e apoio, poder enfrentar as dificuldades para assumir nova identidade e lidar com possíveis frustrações.


Desejo sexual hipoativo:

"Sinto-me cobrada na cama. Finjo prazer ou me queixo de dor de cabeça."

Cada vez mais as mulheres procuram ajuda quando sentem-se desmotivadas sexualmente. Buscam apoio em amigas, profissionais da área de saúde, como psiquiatras, psicólogos ou mesmo ginecologistas. Raramente abrem-se com seus parceiros por se sentirem ameaçadas na estabilidade
de seus relacionamentos.
Muitas vezes, adotam a velha postura de "luta ou fuga". Ou seja, ou combatem o seu problema insistindo na relação sexual, mesmo não prazerosa, fingindo deleite e orgasmo, (o que deixa o parceiro de fora da realidade e excluído como apoio), ou fogem do contato sexual como o "diabo foge da cruz", queixando-se de dores de cabeça, cansaço e irritação, (evitando o apoio do parceiro, que geralmente sente-se rejeitado).
Muitas vezes o problema é deslocado para o companheiro, encarado como o "inimigo", responsável pela perda do desejo. A depressão é uma consequência frequente e o desajuste conjugal é o passo seguinte.

Mas o que é isso?

Chamamos de Desejo Sexual Hipoativo (DSH) a esse transtorno sexual que acomete, em média, 35% da população brasileira. Caracteriza-se por uma diminuição ou ausência completa de fantasias eróticas e de desejo de ter atividade sexual. Há dificuldades no envolvimento com o parceiro, pois este queixa-se de falta de intimidade ou reciprocidade.
E diminui por quê?
Vários fatores podem determinar o DSH. Dentre os fatores orgânicos, devemos dar atenção a desequilíbrios hormonais. O aumento de prolactina, a diminuição de testosterona ou de estrogênio, podem causar uma baixa importante da motivação sexual. 

Várias medicações já estão disponíveis para lidar com esses problemas, como os hormônios de
reposição ou drogas que restituem o equilíbrio hormonal.
Quando há infecções na vagina ou nódulos, a melhora destes quadros,com tratamento apropriado (antibióticos, analgésicos, lubrificantes,tratamento cirúrgico), restaura o desejo sexual.
Outro grande fator de diminuição do desejo é a depressão. 

Quadros de intensa tristeza e sentimentos de menos valia acabam com o apetite sexual. 
O tratamento desses transtornos com antidepressivos pode restaurar o prévio desejo sexual. Infelizmente, grande parte dessas medicações pode provocar efeitos colaterais sexuais a curto e a longo prazo, como diminuição do desejo, impotência, retardo da ejaculação e anorgasmia. Por essa razão, o tratamento de depressão deve ser ministrado e acompanhado pelo psiquiatra. Existem algumas medicações que podem ser prescritas como "antídotos" para esses efeitos colaterais sexuais. Dessa forma, a pessoa pode se beneficiar do tratamento para depressão, sem prejudicar sua vida sexual.
Os fatores sociais e psicológicos têm muito peso no Desejo Sexual Hipoativo.

A forma de criação das mulheres nos países ocidentais, com muita repressão e influências culturais negativas no que tange à sexualidade, trouxe profundas consequências para a vida sentimental e
sexual feminina. A mulher não é tão estimulada a se ver, a se tocar e a se conhecer sexualmente quando comparada ao homem. 

Educava-se para não permitir que a sexualidade feminina viesse à tona. Após a revolução sexual dos anos 60, houve uma tentativa de inversão desses valores. No entanto, busca-se ainda hoje um meio termo, um equilíbrio para a real identidade feminina.
É comum o conflito entre ser uma mulher maternal e também sexual, como se fossem funções incompatíveis. As queixas de baixa libido e depressão não são raras após o parto. O casal pode começar a se desajustar mesmo durante a gravidez.

 A mulher passa a se ver e a ser vista como um ser idolatrado, puro, destituído de atrativos sexuais.
Passa a negar o lado sexual em prol de ser mãe.
Situações traumáticas de abuso sexual, mensagens anti-sexuais durante a infância, culpas, comportamento sedutor por parte dos pais, dificuldade em unir amor com sexo em si mesma (esposa X prostituta), raivas entre o casal e competição temida com o pai ou mãe, entre
outras, são fontes de baixa libido nas mulheres.


Possíveis soluções:

O DSH é uma das disfunções mais difíceis de se tratar, pois geralmente acomete o indivíduo por longos anos, dado que as pessoas resistem muito em procurar ajuda. É frequentemente originado por fatores psicossociais, sendo os raros casos de organicidade encaminhados para especialistas.
Grande parte das mulheres pode beneficiar-se de reeducação sexual, visando a informação e a permissão sexual. Ou seja, muitas mulheres não aprenderam a se aceitar sexualmente e a se conhecer, devendopassar por um processo de reeducação sexual a nível de consultório. 

É o que chamamos de terapia cognitivo-comportamental.
Outras apresentam problemas mais profundos de autoestima, de culpas e de repressões. Para esses casos, a psicoterapia de orientação analítica e/ou o psicodrama podem ajudar significativamente.
Não deixe de procurar ajuda.