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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Impacto Psicológico nos Desastres



Geram um distúrbio interno como resultado da percepção de uma ameaça à integridade da pessoa. Irrupção do mundo  interno, brecha na unidade biopsicossocial do individuo.
Aumentam a vulnerabilidade própria do ser humano. O repertório habitual de mecanismos defensivos pode se tornar ineficaz.
O psicólogo deverá favorecer formas de expressão de luto conforme a cultura.
Aspectos dos eventos:
- Interrupção da rotina das pessoas
-Presença súbita e inesperada da morte
-  Perda de espaços próprios
- Sensação de não ter recursos para enfrentar a situação
- Perda de pontos de referência
- Sensação de falta de apoio emocional
- Familiares ou amigos desaparecidos
- Figuras públicas d grande importância e carismáticos
Respostas das pessoas são caracterizadas por:
-  Magnitude e tipo de perdas
-História biográfica
- Recursos
- Características do evento e grau de exposição
- Suporte familiar e social
As respostas a essas perdas são:
- Sensação de falta de recursos para responder
- Medo, desamparo, incerteza
- Desesperança, impotência, desespero


Manifestações psicológicas frequentes:
- Falta de concentração
- Temores, ansiedade
-  Insegurança
- Tristezas
- Transtorno de sono
- Lembrança continua
- Irritabilidade
-  Somatização
-  Impotencia
- Aborrecimentos e desinteresses
Ações de cuidado da saúde mental:
- Presença tranquilizadora
- Aproximação aos afetados e seus familiares
- Facilitação e transmissão de informação
-  Promover reunião de pessoas afetadas emocionalmente
-  Identificar grupos em situações de vulnerabilidade ( crianças, adolescentes, idosos,portadores de deficiência, doentes crônicos, situações de luto em massa,etc...)

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Gravidez na Adolescência



Denomina-se gravidez na adolescência a gestação ocorrida em jovens de até 21 anos que encontram-se, portanto, em pleno desenvolvimento dessa fase da vida.
O início da atividade sexual está relacionado ao contexto familiar, adolescentes que iniciam a vida sexual precocemente e engravidam, na maioria das vezes, tem o mesmo histórico dos pais. A queda dos comportamentos conservadores, a liberdade idealizada, o hábito de “ficar” em encontros eventuais, a não utilização de métodos contraceptivos, embora haja distribuição gratuita pelos órgãos de saúde públicos, seja por desconhecimento ou por tentativa de esconder dos pais a vida sexual ativa, fazem com que a cada dia a atividade sexual infantil e juvenil cresça e consequentemente haja um aumento do número de gravidez na adolescência.

 Esse tipo de gravidez em geral não foi planejada nem desejada e acontece em meio a relacionamentos sem estabilidade. No Brasil os números são alarmantes.
Um fator que deve ser ressaltado é o afastamento dos membros da família e a desestruturação familiar. Seja por separação, seja pelo corre-corre do dia-a-dia, os pais estão cada vez mais afastados de seus filhos. Isso além de dificultar o diálogo de pais e filhos, dá ao adolescente uma liberdade sem responsabilidade. Ele passa, muitas vezes, a não ter a quem dar satisfações de sua rotina diária, vindo a procurar os pais ou responsáveis apenas quando o problema já se instalou. A adolescência é uma fase bastante conturbada na maioria das vezes, em razão das descobertas, das ideias opostas às dos pais e irmãos, formação da identidade, fase na qual as conversas envolvem namoro, brincadeiras e tabus. É uma fase do desenvolvimento humano que está entre infância e a fase adulta. Muitas alterações são percebidas na fisiologia do organismo, nos pensamentos e nas atitudes desses jovens.

A gravidez é o período de crescimento e desenvolvimento do embrião na mulher e envolve várias alterações físicas e psicológicas. Desde o crescimento do útero e alterações nas mamas a preocupações sobre o futuro da criança que ainda irá nascer. São pensamentos e alterações importantes para o período.

Adolescência e gravidez, quando ocorrem juntas, podem acarretar sérias consequências para todos os familiares, mas principalmente para os adolescentes envolvidos, pois envolvem crises e conflitos. O que acontece é que esses jovens não estão preparados emocionalmente e nem mesmo financeiramente para assumir tamanha responsabilidade, fazendo com que muitos adolescentes saiam de casa, cometam abortos, deixem os estudos ou abandonem as crianças sem saber o que fazer ou fugindo da própria realidade. gravidez, por sua vez, também é uma etapa complexa na vida. Ter um filho requer desejo tanto do pai quanto da mãe, mas não só isso. Atualmente, com problemas como a instabilidade econômica e a crescente violência, são necessários, além de muita consciência e responsabilidade, um amplo planejamento. O que muitas mulheres e meninas ainda não se deram conta são nos reais riscos emocionais e físicos que uma gravidez precoce pode causar.


A gravidez precoce pode estar relacionada com diferentes fatores, desde estrutura familiar, formação psicológica e baixa autoestima. Por isso, o apoio da família é tão importante, pois a família é a base que poderá proporcionar compreensão, diálogo, segurança, afeto e auxílio para que tanto os adolescentes envolvidos quanto a criança que foi gerada se desenvolvam saudavelmente. Com o apoio da família, aborto e dificuldades de amamentação têm seus riscos diminuídos. Alterações na gestação envolvem diferentes alterações no organismo da jovem grávida e sintomas como depressão e humor podem piorar ou melhorar.

Para muitos destes jovens, não há perspectiva no futuro, não há planos de vida. Somado a isso, a falta de orientação sexual e de informações pertinentes, a mídia que passa aos jovens a intenção de sensualidade, libido, beleza e liberdade sexual, além da comum fase de fazer tudo por impulso, sem pensar nas consequências, aumenta ainda mais a incidência de gestação juvenil.

É muito importante que a adolescente faça o pré-natal para que possa compreender melhor o que está acontecendo com seu corpo, seu bebê, prevenir doenças e poder conversar abertamente com um profissional, sanando as dúvidas que atordoam e angustiam essas jovens.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Como se livrar de suas crenças e preconceitos



Começaremos com uma história: “Um homem visitou um místico famoso, porque queria saber como se livrar de suas crenças e preconceitos.
Em vez de lhe responder, o místico andou em direção à uma pilastra e a abraçou, enquanto gritava:
- Socorro, salve-me desta pilastra! Ela está me prendendo! Salve-me desta pilastra!
O homem que fizera a pergunta pensou que o místico era maluco. A gritaria atraiu um monte de gente. Sem conseguir acreditar no que via, o homem perguntou:
- Por que está fazendo isso? Eu vim para lhe fazer uma pergunta importante.
- Pensei que fosse sábio, mas acho que é louco. O senhor está segurando a pilastra e pode soltá-la na hora que quiser. Ela não o está prendendo.
O místico largou a pilastra e disse:
- Então já tem a resposta à sua pergunta. Não são suas crenças e preconceitos que te seguram. Você os agarra firmemente e não os solta. Para se livrar deles, basta largá-los na hora que quiser....e lógico, se você quiser.” (Autor  Desconhecido)

Preconceito: Conceito ou opinião formada antes de se ter conhecimentos adequados ( Dicionário Melhoramentos ). No Brasil, o preconceito é crime.
Os sentimentos negativos em relação a um grupo fundamentam a questão afetiva do preconceito, e as ações, o fator comportamental.
Onde está o seu preconceito? Num gesto intolerante, de fúria e agressão. Numa ação velada, na piada intransigente contada entre os conhecidos, em meio a um ambiente amistoso, como se fosse um gesto ocasional e sem consequências? Ou, ainda, está guardado num fio do subconsciente, disfarçado de uma falsa “aceitação” às minorias? Onde ele estiver, qualquer que seja a medida do seu preconceito, livre-se dele.

Com causas históricas e culturais, o preconceito nunca se extingue. Em algumas situações pode ate se atenuar, como no caso do racismo, do machismo e da homofobia, hoje considerados retrógrados, inaceitáveis em muitos ambientes. Mas, enraizado, o preconceito se desdobra, ganhando novas formas, de acordo com os valores vigentes na sociedade. Na era do consumo e das vaidades, se insurge contra os pobres e contra aqueles que não se enquadram em padrões estéticos cada dia mais estreito...
E por ai prossegue, formando um rosário de intolerância e rejeição.
Vivemos nos renegando, virando as costas uns para os outros. São sulistas contra nordestinos, religião X contra religião Y, heterossexuais contra homossexuais.
Subjugamos o próximo mais por uma necessidade de autoafirmação que, propriamente, por uma atitude de desprezo.
É o branco que, ao julgar o negro inferior, se coloca um patamar acima, se sentindo mais confortável diante do infortúnio alheio. É o homem que, ao oprimir a mulher, conquistava mais espaços nos ambientes sociais e trabalhistas.
Desenvolvemos crenças absurdas (PRECONCEITOS) sobre a vida, que são expressas em nossa linguagem diária. Estas crenças ou valores determinam nosso comportamento.
Muitas pessoas perdem chances de serem mais felizes porque não sabem entender a vida de uma forma diferente. Elas tem medo de ser diferente.