As crianças aprendem com o que observam, escutam e principalmente, vivenciam.
Em alguns relatos de mães, me surpreendo com o que é ensinado em algumas escolas, sobre a defesa da ideologia de gênero.
Não dá para brincar de sexualização e mudança de gênero com crianças de 6, 8 anos de idade, ou até menores, isso é pura patologia.
A erotização infantil atravessa as etapas do desenvolvimento da criança e antecipa seus aprendizados, o que é muito perigoso.
A sexualidade é diferente de sexualização. A primeira é inata ao ser humano e deve ser estimulada de maneira saudável, de modo que a criança tenha familiaridade com seu corpo , identificar onde dói para ajudar os pais a cuidarem de sua saúde.
Já a sexualização acontece de fora para dentro, não é um processo natural da criança, e sim uma manobra que a adultiza , muitas vezes encabeçada pela mídia infantil.
Essa mídia é responsável por comerciais de TV, rádio, internet, jornais, revistas entre outros, por desenhos animados e programas infantis que colocam como apresentadores, crianças travestidas de adultos, dentre outras coisas.
Aceitar que escolas, professores, cuidadores ou qualquer outro agente que trabalhe lidando diretamente com a criança, estimule ou oriente a mesma, no sentido de que ela acredite ser normal, beijar na boca de adultos (mesmo esses sendo figuras parentais), pedofilia, incesto, ou qualquer outro tipo de sexualização, é expô-la a futuras patologias mentais.
A ideologia de gênero não é uma questão de liberdade sexual, como muitos levantam essa bandeira, ela se caracteriza por uma patologia dos limites. Eu posso ser o que eu quiser, posso fazer o que quiser, nada mais é do que a falta de limites, que no futuro irá gerar a frustração e patologias mentais severas.
A ideia de gênero, nunca vai se sobrepor à biologia, eu posso até desejar ser um pássaro, mas se eu for imaginar que voarei se pular do oitavo andar, estou cometendo suicídio, pois biologicamente, meu corpo não oferece estrutura para esse feito, que é voar.
E a ideologia de gênero parte desse principio,e transforma-se em mais uma doutrinação pregada pela esquerda mundial, nada mais é, que promover um transtorno mental ao status de normalidade.
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terça-feira, 29 de janeiro de 2019
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
E pessoa é objeto, jogado daqui para acolá? - O Calvário de Julio e Joanna no CAPS
Joanna tinha um irmão internado há muitos anos em um hospital psiquiátrico, ela o visitava e trazia para passar fins de semana em casa.
Em 2004, Joanna sentiu o primeiro problema depois da eleição que colocou um "Homem do Povo" na presidência, acreditava que seria maravilhoso, que tudo ia melhorar, mas para ela, infelizmente, não foi bem assim...
Os funcionários do hospital eram muito solícitos e dedicados, mas com algum tempo depois da eleição, Joanna percebeu eles estavam tensos, de pouca conversa, soube pela recepcionista que haveria demissões, que o governo federal estava cortando verbas de auxilio aos hospitais psiquiátricos, e que o "Partido do Povo" iria inventar um novo projeto para os pacientes internos.
Como assim, um novo projeto, pessoa agora é papel, jogado daqui para acolá?
Para sua surpresa, depois de um fim de semana, ao chegar no Hospital, levando seu irmão, Julio, foi chamada para conversar com a equipe que o assistia, de início Creuza a assistente social, lhe disse que em breve ela teria que levar seu irmão para morar definitivamente em sua casa, arcar com todos os custos, inclusive medicação.
Joanna se assustou, mas logo Luisa, a psicóloga, esclareceu sobre um auxílio que o governo daria, que cobriria todas as despesas.
-- Mas eu não tenho condições, Julio é agressivo, precisa de cuidado e de ser monitorado 24 horas, vocês aqui, fazem isso tão bem, tem enfermeiras, assistente social, psicólogo, enfim tudo. Como eu vou fazer???? Disse Joanna, visivelmente desesperada.
De nada adiantou, pouco tempo depois foi obrigada a tirá-lo do hospital, pois o mesmo já tinha demitido quase todo o quadro funcional por falta de verba. O hospital morreu de inanição, dizia triste seu irmão.
Foi um sofrimento para ambos, Júlio chorava e era agressivo, pois sentia falta do ambiente e de sua rotina. E para completar, estava ameaçado de morte por alguns vizinhos, devido ao seu comportamento na rua.
Maria José, sua comadre, descobriu o danado do projeto que tanto a psicóloga de Júlio elogiava, era o CAPS (Centro de Apoio Psicossocial), mas não tinha nenhum em sua cidade, e ninguém sabia ao certo o que era.
Descobriu isso por acaso quando estava no posto de saúde, que o novo prefeito tinha interesse de abrir um desses na cidade, pois precisava de local para colocar alguns dos seus cabos eleitorais.
Depois de muito procurar, Joanna foi ao Ministério Público, onde a secretária do Promotor lhe informou que seria inaugurado o CAPS , por pressão da justiça, e que logo seu irmão poderia ser atendido.
Foi uma via sacra até Joanna conseguir todos os detalhes, deu entrada no benefício para cuidar de Júlio, mas era tão pouco que mal dava para comprar a alimentação do irmão. A medicação era outro problema, não tinha médico para atender, e nem para prescrever a receita.
Enfim houve uma grande festa na cidade, era a inauguração do CAPS.
Levou seu irmão para fazer a ficha e começar o atendimento, que alivio!
Que nada, chegando lá, foi informada que o usuário, como chamavam Julio no CAPS, iria ser atendido uma vez por semana, passar apenas uma tarde, pintando e "brincando" com os demais.
Em uma dessas tardes, Joanna observou que os outros pacientes tinham distúrbios diferentes, e pelo que aprendeu com os profissionais no hospital, não havia critério algum, todos jogados no chão, sem supervisão de ninguém.
Julio, que era atendido pelo médico uma vez por semana, não o via há meses. Estava sem medicação, que começou a faltar pouco tempo depois da inauguração.
Era um sacrifício levar Julio ao CAPS, e muitas vezes chegando lá, não havia atividades, nem lanche, nem nada. Obrigando Joanna a voltar com ele para casa, e com isso Julio ficava ainda mais irritado, pois não gostava de andar de ônibus.
Que descaso!
Foi procurar a antiga manicure, Eliane, que agora estava como coordenadora do serviço, tinha trabalhado muito nas eleições e seu candidato ganhou, colocando - a como gerente do CAPS.
Eliane, não sabia lhe informar nada, enrrolava e só dizia que isso ia ser resolvido rápido.
O que a ex manicure sabia fazer era festa, em todas as datas comemorativas, colocava os usuários do serviço debaixo de um sol quente para desfilar nas ruas, isso trás votos, dizia ela , toda empolgada.
E assim se passaram dezesseis anos, o irmão de Joanna faleceu ao usar uma medicação que o antigo pedreiro Vinícius, e agora gerente do CAPS lhe deu, nem médico ele era, mas teve tanta boa vontade, pois Julio naquela tarde estava muito agitado. Paciência.
Em 2004, Joanna sentiu o primeiro problema depois da eleição que colocou um "Homem do Povo" na presidência, acreditava que seria maravilhoso, que tudo ia melhorar, mas para ela, infelizmente, não foi bem assim...
Os funcionários do hospital eram muito solícitos e dedicados, mas com algum tempo depois da eleição, Joanna percebeu eles estavam tensos, de pouca conversa, soube pela recepcionista que haveria demissões, que o governo federal estava cortando verbas de auxilio aos hospitais psiquiátricos, e que o "Partido do Povo" iria inventar um novo projeto para os pacientes internos.
Como assim, um novo projeto, pessoa agora é papel, jogado daqui para acolá?
Para sua surpresa, depois de um fim de semana, ao chegar no Hospital, levando seu irmão, Julio, foi chamada para conversar com a equipe que o assistia, de início Creuza a assistente social, lhe disse que em breve ela teria que levar seu irmão para morar definitivamente em sua casa, arcar com todos os custos, inclusive medicação.
Joanna se assustou, mas logo Luisa, a psicóloga, esclareceu sobre um auxílio que o governo daria, que cobriria todas as despesas.
-- Mas eu não tenho condições, Julio é agressivo, precisa de cuidado e de ser monitorado 24 horas, vocês aqui, fazem isso tão bem, tem enfermeiras, assistente social, psicólogo, enfim tudo. Como eu vou fazer???? Disse Joanna, visivelmente desesperada.
De nada adiantou, pouco tempo depois foi obrigada a tirá-lo do hospital, pois o mesmo já tinha demitido quase todo o quadro funcional por falta de verba. O hospital morreu de inanição, dizia triste seu irmão.
Foi um sofrimento para ambos, Júlio chorava e era agressivo, pois sentia falta do ambiente e de sua rotina. E para completar, estava ameaçado de morte por alguns vizinhos, devido ao seu comportamento na rua.
Maria José, sua comadre, descobriu o danado do projeto que tanto a psicóloga de Júlio elogiava, era o CAPS (Centro de Apoio Psicossocial), mas não tinha nenhum em sua cidade, e ninguém sabia ao certo o que era.
Descobriu isso por acaso quando estava no posto de saúde, que o novo prefeito tinha interesse de abrir um desses na cidade, pois precisava de local para colocar alguns dos seus cabos eleitorais.
Depois de muito procurar, Joanna foi ao Ministério Público, onde a secretária do Promotor lhe informou que seria inaugurado o CAPS , por pressão da justiça, e que logo seu irmão poderia ser atendido.
Foi uma via sacra até Joanna conseguir todos os detalhes, deu entrada no benefício para cuidar de Júlio, mas era tão pouco que mal dava para comprar a alimentação do irmão. A medicação era outro problema, não tinha médico para atender, e nem para prescrever a receita.
Enfim houve uma grande festa na cidade, era a inauguração do CAPS.
Levou seu irmão para fazer a ficha e começar o atendimento, que alivio!
Que nada, chegando lá, foi informada que o usuário, como chamavam Julio no CAPS, iria ser atendido uma vez por semana, passar apenas uma tarde, pintando e "brincando" com os demais.
Em uma dessas tardes, Joanna observou que os outros pacientes tinham distúrbios diferentes, e pelo que aprendeu com os profissionais no hospital, não havia critério algum, todos jogados no chão, sem supervisão de ninguém.
Julio, que era atendido pelo médico uma vez por semana, não o via há meses. Estava sem medicação, que começou a faltar pouco tempo depois da inauguração.
Era um sacrifício levar Julio ao CAPS, e muitas vezes chegando lá, não havia atividades, nem lanche, nem nada. Obrigando Joanna a voltar com ele para casa, e com isso Julio ficava ainda mais irritado, pois não gostava de andar de ônibus.
Que descaso!
Foi procurar a antiga manicure, Eliane, que agora estava como coordenadora do serviço, tinha trabalhado muito nas eleições e seu candidato ganhou, colocando - a como gerente do CAPS.
Eliane, não sabia lhe informar nada, enrrolava e só dizia que isso ia ser resolvido rápido.
O que a ex manicure sabia fazer era festa, em todas as datas comemorativas, colocava os usuários do serviço debaixo de um sol quente para desfilar nas ruas, isso trás votos, dizia ela , toda empolgada.
E assim se passaram dezesseis anos, o irmão de Joanna faleceu ao usar uma medicação que o antigo pedreiro Vinícius, e agora gerente do CAPS lhe deu, nem médico ele era, mas teve tanta boa vontade, pois Julio naquela tarde estava muito agitado. Paciência.
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