O mundo tem meio bilhão de pessoas obesas, duas vezes mais do que há trinta anos, concluiu pesquisa
publicada (3/2) no jornal científico Lancet. Realizada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e
pelo Imperial College London, na Inglaterra, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Fundação Bill e Melinda Gates, a pesquisa trabalhou dados colhidos em 199 países e territórios entre 1980 e 2008, informou a Folha de S.Paulo (4/2).
Os Estados Unidos aparecem como líderes da tendência ao crescimento, e China e Brasil destacam-se pelo
elevado número de pessoas acima do peso. Há 31 anos, 4,8% dos homens e 7,9% das mulheres tinham índice de massa corporal (calculado a partir do peso e da altura) acima de 30, o que configura obesidade. Há três anos, 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres tinham passado dessa marca.
Mais de um adulto, em cada dez, está obeso. “A obesidade envolve consumo alimentar, muito ligado à emoção e estilo de vida.
publicada (3/2) no jornal científico Lancet. Realizada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e
pelo Imperial College London, na Inglaterra, com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Fundação Bill e Melinda Gates, a pesquisa trabalhou dados colhidos em 199 países e territórios entre 1980 e 2008, informou a Folha de S.Paulo (4/2).
Os Estados Unidos aparecem como líderes da tendência ao crescimento, e China e Brasil destacam-se pelo
elevado número de pessoas acima do peso. Há 31 anos, 4,8% dos homens e 7,9% das mulheres tinham índice de massa corporal (calculado a partir do peso e da altura) acima de 30, o que configura obesidade. Há três anos, 9,8% dos homens e 13,8% das mulheres tinham passado dessa marca.
Mais de um adulto, em cada dez, está obeso. “A obesidade envolve consumo alimentar, muito ligado à emoção e estilo de vida.
Não há pílula mágica para tratar isso”, observou endocrinologista Bruno Geloneze, coordenador do laboratório de metabolismo e diabetes da Unicamp, em entrevista ao jornal. O médico atribui o quadro
não só aos hábitos alimentares, como aos processos de urbanização e automatização, que reduzem o gasto energético.
Em audiência pública (23/2/11) que durou cerca de quatro horas, médicos, farmacêuticos e um representante do Ministério Público discutiram a resolução da Anvisa que proíbe a venda de sibutramina
e três outros inibidores de apetite (anfrepamona, femproporex e mazindol) no Brasil.
não só aos hábitos alimentares, como aos processos de urbanização e automatização, que reduzem o gasto energético.
Em audiência pública (23/2/11) que durou cerca de quatro horas, médicos, farmacêuticos e um representante do Ministério Público discutiram a resolução da Anvisa que proíbe a venda de sibutramina
e três outros inibidores de apetite (anfrepamona, femproporex e mazindol) no Brasil.
A proibição, que já ocorre nos Estados Unidos e Europa, gerou polêmica e a decisão foi adiada pelo órgão, sem prazo definido, informou o jornal O Globo (24/2).
Técnicos da Anvisa apresentaram a norma que trata da ineficácia dos três anorexígenos e da sibutramina, utilizados nos medicamentos para emagrecer. A agência decidiu proibir a comercialização de remédios elaborados a partir dessas substancias, porque estudos revelaram aumento de problemas cardiovasculares
entre os usuários.
entre os usuários.
Estudo publicado no New England Journal of Medicine, que acompanhou dez mil pacientes em 16 países, revelou que houve aumento de 16% no risco de complicações cardiovasculares entre os usuários da sibutramina.
A substância foi banida entre americanos e europeus.
A substância foi banida entre americanos e europeus.
O presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Ricardo Meirelles, manifestou-se
contra a proibição. Ele sustentou que o objetivo do tratamento de obesos não é fazer o paciente chegar ao peso ideal, mas reduzir os problemas causados pelo excesso de peso. E completou: “Se proibir, será criado um mercado negro.
contra a proibição. Ele sustentou que o objetivo do tratamento de obesos não é fazer o paciente chegar ao peso ideal, mas reduzir os problemas causados pelo excesso de peso. E completou: “Se proibir, será criado um mercado negro.
Quem emagreceu voltará a engordar, com os riscos inerentes”. Para ele, a comunidade científica precisa ser ouvida antes de a Anvisa tomar posição. Já o coordenador da Sociedade Brasileira de Vigilância de
Medicamentos, José Ruben Alcântara, colocou-se a favor da restrição. “Os riscos dos anfetamínicos superam os benefícios, que, aliás, são muito escassos.
Medicamentos, José Ruben Alcântara, colocou-se a favor da restrição. “Os riscos dos anfetamínicos superam os benefícios, que, aliás, são muito escassos.
Para não dizer inexistentes. São pílulas causadoras de doenças”, afirmou ele, à frente da entidade que, desde 1991, luta para banir os medicamentos do mercado.
Para José Ruben, os médicos não registram os danos causados pelo seu uso, e, por isso, há uma subnotificação de ocorrências de problemas.
Para José Ruben, os médicos não registram os danos causados pelo seu uso, e, por isso, há uma subnotificação de ocorrências de problemas.
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