Geralmente é no aproximar do Verão que se
torna imperativa a divulgação de alguns esclarecimentos sobre os problemas
derivados de uma exposição excessiva aos raios solares.
De fato, devido à redução da camada do
ozônio no nosso país ,os efeitos nocivos desta exposição têm o a aumentado.
Estes efeitos podem ser imediatos:
queimaduras solares e insolação − e
ter consequências a longo prazo
envelhecimento precoce da pele e
cancro da pele
No caso específico do cancro da pele
(melanoma) sabe-se que é atualmente a forma de cancro que está aumentando mais rapidamente no mundo,
duplicando a sua incidência de 10 em 10 anos, o que é devido em 90% dos casos à
exposição excessiva ao Sol.
Quando se fala em exposição excessiva ao
Sol todos pensamos na praia, mas é importante lembrar-nos que também nas
atividades no campo há possibilidade de absorver os raios solares, há
frequentemente exposição excessiva.
Genericamente, os conselhos a dar para
evitar os efeitos nocivos do abuso do Sol são:
1) Evitar a exposição entre as 11 e as
16 horas, mesmo em dias enevoados;
2) No primeiro dia de praia, permanecer
pouco tempo ao Sol, aumentando gradualmente nos dias seguintes;
3) Aplicar sempre um protetor solar
adaptado ao respectivo tipo de pele, de 3 em 3 horas e sempre que tome banho.
Esta aplicação deve ser feita mesmo quando está à sombra porque a areia, a água
e o cimento são superfícies que refletem mais de metade da radiação solar
recebida, pelo que é possível apanhar queimaduras mesmo nestas condições.
Como já foi referido, o creme protetor deve
ser adaptado ao tipo de pele. Sucintamente poderemos referir que:
1) Os indivíduos loiros, ruivos ou de
pele clara, deverão utilizar um creme com índice de proteção superior a 30;
2) Os indivíduos de pele morena deverão
utilizar um creme com índice de proteção superior a 15;
3) Os indivíduos de pele escura
(indianos ou árabes) ou mesmo negra deverão utilizar um creme com índice de
proteção superior a 8, embora só nos primeiros dias e apenas para evitar a
desidratação da pele.
Apesar de tudo, não podemos deixar de
referir que segundo os entendidos na matéria, os melhores protetores solares
não são estes cremes modernos, mas sim o que já se usava no tempo dos nossos
avós: o chapéu de aba larga e o vestuário.
Embora o Sol seja necessário para a síntese
de vitamina D3, para isso bastará expormo-nos num passeio ou em brincadeiras no
meio da rua.
Assim, é preciso que fique bem claro que
ninguém precisa de banhos de Sol, na praia ou na montanha, e muito menos as
crianças que são aquelas que correm maiores riscos. Algumas destas crianças,
porque são imprudentemente expostas ao Sol, desenvolverão 20 ou 30 anos mais
tarde o famigerado cancro da pele.
Por isso, os cuidados para com as crianças
mais novas - especialmente as que têm menos que 12 meses - deverão ser
redobrados, nomeadamente, não deverão expor-se ao Sol ou, caso se exponham,
deverão usar vestuário e um creme protetor de índice superior a 15 na pele exposta,
cuja aplicação deverá iniciar-se 30 minutos antes de entrar na praia e,
seguidamente, todas as horas.
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