É identidade que
faz um grupo se diferenciar do outro, os costumes, formas de pensar , sentir e
agir estão fora da consciência
individual e as regras sociais são
sutilmente sendo sutilmente impostas só sendo possível percebê-las quando o indivíduo vai de encontro a elas.
O ser humano é gregário, ou seja gosta e precisa se
agregar, por natureza e ele somente existe em função dos seus
inter-relacionamentos grupais. Sempre, desde o nascimento, o indivíduo
participa de diferentes grupos, numa constante dialética entre a busca de sua
identidade individual e a necessidade de uma identidade grupal e social. Um
conjunto de pessoas constitui um grupo, um conjunto de grupos constitui uma
comunidade, um conjunto interativo de comunidades configura uma sociedade.
Assim como o mundo interior e o exterior são a
continuidade um do outro, da mesma forma o individual e o social não existem
separadamente, pelo contrário, eles se interpenetram, complementam e se
confundem entre si.
Apesar de um grupo se constituir como uma nova entidade,
com uma identidade grupal própria e genuína, é também indispensável que fiquem
claramente preservadas, separadamente, as identidades específicas de cada um
dos indivíduos componentes do grupo.
Não é exagero dizer que a entrada em um grupo é um
acontecimento inevitável na passagem da infância para o mundo adulto. Faz parte
do processo de elaboração da identidade. Quando chega a puberdade, o
adolescente não se contenta mais apenas com a rede protetora da família e busca
fora de casa outras referências para se formar como sujeito. É por isso que,
nessa hora, os amigos crescem em importância. Por meio deles, o jovem exercita
papéis sociais, se identifica com comportamentos e valores e busca segurança
para lutar contra a alguns rituais ainda persistem, como o trote aos que passam
no vestibular (a diferença, nesse caso e em vários outros, é que o jovem passa
a ser aceito por outros jovens e não mais pelo conjunto da sociedade).
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