A depressão pode ser classificada de acordo com a causa, com a presença ou não de um componente genético, com os sintomas e com a gravidade do quadro em:
Primária
(quando não tem uma causa detectável)
Secundária (atribuível a doenças físicas ou a medicamentos)
Secundária (atribuível a doenças físicas ou a medicamentos)
Genética, de
acordo com o padrão de aparecimento em membros de uma mesma família
(esporádica, espectral ou familial).
Unipolar (quando
não há ocorrência de episódios de mania) ou bipolar (quando ocorrerem sintomas
intercalados ou concomitantes de mania).
Leve ou grave: de acordo com a gravidade dos sintomas e o grau de comprometimento funcional.
Leve ou grave: de acordo com a gravidade dos sintomas e o grau de comprometimento funcional.
Depressão Reativa ou Secundária:
- Surge em resposta a um estresse identificável como perdas (reações de luto), doença física importante (tumores cerebrais, AVC, hipo ou hipertireoidismo, etc.), ou uso de drogas (reserpina, clonidina, metildopa, propranolol, promazina, clorpromazina, acetazolamida, atropina, hioscina, haloperidol, corticosteroides, benzodiazepínicos, barbitúricos, anticoncepcionais, hormônios tireoidianos, etc). Corresponde a mais de 60% de todas as depressões.
Depressão Menor ou Distimia:
É
uma desordem depressiva crônica durando pelo menos 2 anos em adultos e que se
manifesta pela presença da síndrome depressiva, onde o paciente consegue
funcionar socialmente mas sem experimentar prazer.
Depressão Maior ou Unipolar:
É
uma desordem depressiva primária, endógena, e que não tem relação causal com
situações estressantes, patologias orgânicas ou psiquiátricas,
caracterizando-se por episódios puramente depressivos em períodos variáveis da
vida do paciente geneticamente predisposto à doença. Resultaria de uma
inclinação inata determinada por fatores hereditários e bioquímicos que
produziriam um distúrbio da neurotransmissão central, secundária a um déficit
funcional de neurotransmissores (dopamina, noradrenalina e/ou serotonina) e/ou
a uma alteração transitória de seus receptores ao nível do SNC. Durante o
episódio, os sintomas depressivos são severos e intensos, impedindo o indivíduo
de agir normalmente, havendo alto risco de suicídio se não tratado. Corresponde
a cerca de 25% de todas as depressões.
Depressão Bipolar ou Psicose Maníaco - Depressiva:
Depressão Bipolar ou Psicose Maníaco - Depressiva:
É
também uma desordem primária, endógena e que se caracteriza por episódios
depressivos alternados com fases de mania ou de humor normal, com estados de
significativa mudança de humor do paciente (oscilações cíclicas do humor entre
"altos" (mania) e "baixos" (depressão)). Quando deprimida,
a pessoa pode ter alguns ou todos os sintomas de depressão. Quando em mania,
torna-se falante, eufórica e/ou irritável, cheia de energia, grandiosa. A mania
prejudica o raciocínio, a crítica (capacidade de julgamento) e o comportamento
social, podendo ocasionar graves conseqüências e constrangimentos, pois a
pessoa em fase mania se envolve facilmente em negócios mirabolantes e incertos
ou em aventuras românticas e toma atitudes precipitadas e inadequadas. Se não
tratada, a mania pode piorar, evoluindo para quadro psicótico (com delírios
e/ou alucinações). Essa desordem afetiva estaria relacionada com um distúrbio
da neurotransmissão central secundário a um déficit de neurotransmissores ou
hipossensibilidade de seus receptores na fase depressiva e a um aumento destes
neuro-hormônios ou da hipersensibilidade de seus receptores na fase maníaca.
Corresponde a cerca de 10% de todas as depressões.
* Subtipos de Depressão:
A
depressão pode variar muito em relação a sintomas, história familiar, resposta
ao tratamento e evolução.
Alguns subtipos de depressão são claramente
distintos, com implicações na escolha do tratamento e no prognóstico:
Depressão Melancólica ou Endógena; Forma
grave, com acentuado retardo ou agitação psicomotora, anedonia, humor não
reativo a estímulos agradáveis, despertar matinal precoce, sintomas piores de
manhã.
Depressão Atípica: Humor
reativo a estímulos (a pessoa consegue se alegrar com estímulos agradáveis),
inversão dos sintomas vegetativos (ao invés de insônia e falta de apetite, a
pessoa tem hipersonia e aumento de apetite), ansiedade acentuada, queixas
fóbicas.
Depressão Sazonal: Relacionada
à luminosidade diurna, com episódios que se repetem no outono/inverno e
sintomas atípicos. Mais freqüente em países com inverno rigoroso, melhora com
fototerapia (exposição diária prolongada a luz forte).
Depressão com sintomas Psicóticos: Forma
rara, porém grave, com delírios e alucinações.
Depressão Pós – Parto: Ocorre
entre 2 semanas a 12 meses após o parto, com risco maior em mulheres com
antecedentes de depressão. Considera-se que o parto (e as mudanças que ele
traz, hormonais e de vida) seja um potente estressor, desencadeando depressão
em mulheres com tendência à mesma.
-Tratamento:
O primeiro passo no tratamento é consultar o médico que irá estabelecer as causas.
Atendimento médico, medicação antidepressiva, aconselhamento e apoio da família e amigos são eficazes no tratamento.
Orientação, entendimento e cuidados nas dosagens das medicações são os passos fundamentais.
O médico precisa conhecer os sintomas e saber por quanto tempo você tem se sentido deprimido. A visita pode incluir um exame físico e testes laboratoriais.
Assim os problemas físicos podem ser descartados, e o médico irá poder fazer um plano de tratamento efetivo para você.
O primeiro passo no tratamento é consultar o médico que irá estabelecer as causas.
Atendimento médico, medicação antidepressiva, aconselhamento e apoio da família e amigos são eficazes no tratamento.
Orientação, entendimento e cuidados nas dosagens das medicações são os passos fundamentais.
O médico precisa conhecer os sintomas e saber por quanto tempo você tem se sentido deprimido. A visita pode incluir um exame físico e testes laboratoriais.
Assim os problemas físicos podem ser descartados, e o médico irá poder fazer um plano de tratamento efetivo para você.
Perguntas que podem identificar a depressão:
Alguém
em sua família sofre de depressão?
Você
está tomando algum medicamento?
Você
sofreu alguma alteração ou perda importante em sua vida?
Você
tem tido alterações no sono ou no apetite?
Você
tem pensado em morte ou suicídio?
Você
tem dificuldade de se concentrar no trabalho?
Você
tem sentido mudanças no desejo sexual?
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