A perda de um animal de estimação traz sofrimento porque se construiu
uma relação de afeto durante a convivência e é o vazio desse sentimento que
traz a dor.
As pessoas devem respeitar esse momento, mesmo não gostando de animais
porque essa dor é importante para quem sente, e deve haver empatia nessa hora
porque o animal, para quem perde um, não é de pelúcia, ele tem um significado emocional
para o tutor.
E que o sofrimento deve ser externado, que não precisa ter
vergonha de se expor.
Agir assim vai tornar a causa cada vez mais
comum e, consequentemente, o respeito também.
Alguns shoppings já tem áreas exclusivas para pets uma praça de
alimentação destinada exclusivamente aos clientes que estiverem com seus pets.
Um jeito de encontrar alívio é procurar
pessoas do convívio que aceitem esse sofrimento e que saibam falar dele.
Em alguns casos, pode ser preciso buscar ajuda de um psicólogo, esse luto
deve ser acompanhado de perto por familiares, para que não seja incapacitante e
prolongado demais. A vida precisa prosseguir.
A adoção de outro bicho,não necessariamente
ajuda a superar a perda, é errado dizer a quem vive esse luto
frases como "era só um cachorro, você compra outro" ou "ele
estava velho e só dava trabalho".
A tristeza do outro precisa ser
compreendida e respeitada.