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quinta-feira, 3 de outubro de 2019

Luto quando se perde um animal de estimação


A perda de um animal de estimação traz sofrimento porque se construiu uma relação de afeto durante a convivência e é o vazio desse sentimento que traz a dor.
As pessoas devem respeitar esse momento, mesmo não gostando de animais porque essa dor é importante para quem sente, e deve haver empatia nessa hora porque o animal, para quem perde um, não é de pelúcia, ele tem um significado emocional para o tutor.
 E que o sofrimento deve ser externado, que não precisa ter vergonha de se expor.
Agir assim vai tornar a causa cada vez mais comum e, consequentemente, o respeito também.
Alguns shoppings já tem áreas exclusivas para pets  uma praça de alimentação destinada exclusivamente aos clientes que estiverem com seus pets.

Um jeito de encontrar alívio é procurar pessoas do convívio que aceitem esse sofrimento e que saibam falar dele.
Em alguns casos, pode ser preciso buscar ajuda de um psicólogo, esse luto deve ser acompanhado de perto por familiares, para que não seja incapacitante e prolongado demais. A vida precisa prosseguir.

A adoção de outro bicho,não necessariamente ajuda a superar a perda, é errado dizer a quem vive esse luto frases como "era só um cachorro, você compra outro" ou "ele estava velho e só dava trabalho".

 A tristeza do outro precisa ser compreendida e respeitada.


sábado, 1 de junho de 2019

Carta para a Ansiedade - Texto livremente adaptado


                                                      Carta para a ansiedade


Sinto falta de ser livre, falta do que não fui, falta de sonhar e de querer. 
Sim, sinto falta de desejar ter algo e lutar por isso, quero voltar a relaxar quando durmo, pois nunca dormi tanto e descansei tão pouco. 
Quero sentir de novo o gosto da comida e aquela vontade de maratonar meu livro favorito. Cada parte de mim se submete aos seus caprichos.
Me joga mil verdades que eu aceito sem questionar se são reais. Cada pensamento que você desperta e automaticamente o centro das minhas atenções, nenhum dos meus impulsos me passam despercebidos. Ora você é mãe altiva determinada, seus padrões e ensinamentos me guiam. 
Não ouso te desobedecer, não ouso NÃO ME PUNIR quando me convence que mereço.
Mas isso tem me MATADO, vivo intensamente cada momento, sofro, sorrio, vivo uma montanha russa de emoções em poucos instantes.
Para depois perceber que estou exagerando, e aí me tranco, silencio, choro.
Sinto falta de desejar, sonhar. Quero voltar a relaxar quando durmo, quero sentir de novo o gosto da comida, e a vontade de maratonar meu livro e minha série preferida.
Quero explodir para fora ao invés de implodir e adoecer, sem remoer mil e uma vezes o passado, o que foi ruim.
Você é minha, porque sou sua, porque sou você e te arrancando me mataria.
Do que tem pressa e ao mesmo tempo foge? DESCANSA!
Sente de novo o cheiro da infância, ri mais uma vez, há quanto tempo não fazes isso com prazer?
Só não tire, o pouco de vida que ainda me resta, NÃO DESISTA. OBRIGADA!

segunda-feira, 27 de maio de 2019

Ansiedade

Ansiedade é um termo geral para vários distúrbios que causam nervosismo, medo, apreensão e preocupação.
ansiedade é uma reação que todo indivíduo experimenta diante de algumas situações do dia a dia, como falar em público, expectativa para datas importantes, entrevistas de emprego, vésperas de provas, exames de saúde entre outras.Algumas pessoas porém, vivenciam esta reação de forma mais frequente e intensa, que pode ser considerada patológica e comprometer a saúde emocional. Como saber quando a ansiedade normal ultrapassa os limites e pode ser considerada um transtorno?
Ansiedade e Medo:
De acordo com o DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais) os transtornos de ansiedade incluem transtornos que compartilham características de medo e ansiedade excessivos e perturbações comportamentais relacionadas.
Medo é a resposta emocional a ameaça iminente real ou percebida, enquanto ansiedade é a antecipação de ameaça futura.
O medo é com mais frequência associado a períodos de excitabilidade aumentada, necessária para luta ou fuga, pensamentos de perigo imediato e comportamentos de fuga. Os ataques de pânico se destacam dentro dos transtornos de ansiedade como um tipo particular de resposta ao medo.
Já a ansiedade é mais frequentemente associada a tensão muscular e vigilância em preparação para perigo futuro e comportamentos de cautela ou fuga.
O que caracteriza o transtorno de ansiedade?
Os transtornos de ansiedade se diferenciam do medo ou da ansiedade normais, adaptativos,  por serem excessivos ou persistirem além de períodos apropriados ao nível de desenvolvimento. Eles diferem do medo ou da ansiedade provisórios, com frequência induzidos por stress, por serem persistentes.
13 Sinais de Ansiedade:
1- Enxergar perigo em tudo:
Indivíduos com transtornos de ansiedade em geral superestimam o perigo nas situações que temem ou evitam. O medo ou a ansiedade são excessivos ou fora de proporção. Você já conheceu alguma pessoa que não viaja de avião por que tem medo de acidente aéreo? Está sempre pensando que o avião vai cair? Já imagina inclusive a cena de luto?
Um outro exemplo é alguém que passa por um procedimento ou exame médico simples e teme ter uma doença grave ou ficar incapacitado após o exame. Em casos mais extremos chega até a cogitar a possibilidade de morrer no procedimento.
2- Assaltar a geladeira e comer muitos doces:
Não faltam casos de pessoas que encontram na comida uma solução para seus problemas emocionais. Ao menor sinal de preocupação você recorre ao brigadeiro, a um docinho ou qualquer outro alimento para aliviar a tensão. Em geral mastigam pouco o alimento, e ingerem grande quantidade de comida em pouco tempo.
Comer indiscriminadamente, sem fome, por ansiedade, estresse ou outra emoção negativa é um sinal de alerta. E cuidado, esta atitude também pode desencadear uma compulsão alimentar. 
3- Alterações do Sono:
Sentem dificuldade para dormir ou apresentam episódios de insonia em vésperas de reuniões importantes e eventos. Não conseguem se desligar do que fizeram ao longo do dia no trabalho e passam a noite processando o que farão no dia seguinte. Algumas vezes chegam a sonhar e despertar pensando em soluções possíveis para determinada questão.
4- Sofrer co tensão muscular:
Estão sempre com dores nas costas, ombros e nuca. Seus  músculos do pescoço estão travados e a dor é tanta que mal dá para virar de lado? Essa tensão muscular, quase constante, geralmente acompanha os transtornos de ansiedade. Quanto maior a preocupação e o desânimo, maior a possibilidade de transferir as tensões para a região cervical. 
5- Ter medo de falar em público:
Somente ao pensar na necessidade de realizar uma apresentação para uma plateia sinais como sudorese excessiva, mãos geladas, taquicardia, falta de ar e respiração ofegante aparecem.
6- Preocupar-se em excesso:
Estão sempre preocupados com o futuro. Ainda mais em épocas de crise econômica, é comum ver pessoas preocupadas com a manutenção do emprego. Será que estarei empregado mês que vem? Terei dinheiro para pagar minhas contas? Como vou cuidar da minha família?  
A preocupação excessiva é uma fonte direta de dores de cabeça, úlceras, ansiedade e stress, podendo inclusive afetar o sistema imunológico.
7- Ficar a beira de um ataque de nervos:
Irritabilidade, mudanças de humor repentinas e sem explicação aparente. Pessoas que estão a ponto de entrar em um ataque de nervos, podem passar da euforia ao pranto rapidamente.  Esses sintomas surgem em momentos de maior pressão e stress, por exemplo, quando da perda de um emprego ou de um ente querido.
8- Conviver com medos irracionais:
Medos de estar perdendo alguma coisa, de não ser bom o suficiente, medo do fracasso,pânico de ficar sozinho ou de não ser aceito também perseguem pessoas ansiosas. Campeões de autocrítica, são os primeiros  a não  se sentir capazes o suficiente para concluir uma determinada atividade. O excesso de medo pode comprometer a segurança nas relações pessoais, seja no trabalho ou na família.
9- Apresentar inquietações constantes:
Dificuldade de concentração, inquietação e fadiga. O indivíduo apresenta uma angústia intensa, não consegue ficar quieto, caminha de um lado para o outro, desespera-se. Fatores que geram grande desconforto ao atrapalhar a conclusão de uma tarefa, ao afetar a qualidade de vida da pessoa e de quem está ao seu lado.
10- Sofrer com sintomas físicos:
Nos momentos de ansiedade, podem surgir sintomas físicos como tremores, cansaço fácil, sensação de falta de ar ou asfixia, coração acelerado, suor excessivo, mãos frias e suadas, boca seca, tontura, náuseas, diarreia, desconforto abdominal, ondas de calor, calafrios, micção frequente, dificuldade para engolir, sensação de engasgo, entre outros.
11- Pensamento Obsessivo:
O pensamento obsessivo é uma incapacidade de ganhar controle sobre pensamentos e imagens, angustiantes e recorrentes. Estudos de imagem cerebral indicam que está associado a uma disfunção neurológica de causa desconhecida que força os pensamentos em ciclos repetitivos. O pensamento obsessivo também pode estar associado a transtornos do humor, incluindo distimia, depressão,transtorno bipolar e é o sintoma definidor de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno de Pânico e muitas outras condições psicológicas.
12- Perfeccionismo:
O perfeccionismo caracteriza-se pela insistência em estabelecer padrões altos e pela busca incessante em alcançar esses padrões. E de fato, os perfeccionistas muitas vezes têm alto desempenho – mas o preço desse sucesso pode ser a infelicidade e insatisfação crônicas. Pode estar fortemente ligado ao medo de errar e a comportamentos de auto-sabotagem, como a procrastinação. Como a perfeição é algo praticamente impossível de se atingir, pessoas perfeccionistas acabam sofrendo com a ansiedade por não conseguir atingir o objetivo estabelecido.
13- Problemas Digestivos:
Um sistema muito afetado pelo estresse e ansiedade é o gastrointestinal. Dores, má digestão, mal-estar no abdômen, diarreia e azia são alguns desses sinais que podem causar incômodo. Ansiedade excessiva e estresse agudo podem alterar as funções gastrointestinais por meio do sistema nervoso. Como consequência dessas alterações podem surgir úlceras, gastrites, doenças inflamatórias, refluxo gastroesofágico e síndrome do intestino irritável.
  • Estratégias para controlar a ansiedade:
Sessões de Psicoterapia:  A psicoterapia é um processo que pode ajudar, e muito, os indivíduos que sofrem com ansiedade. A psicoterapia é um tratamento colaborativo baseado na relação entre um indivíduo e um psicólogo. Baseado em diálogo, ele fornece um ambiente de apoio que permite falar abertamente com alguém que é objetivo, neutro e sem julgamento. Você e seu psicólogo trabalharão juntos para identificar e mudar os padrões de pensamento e comportamento que o impedem de sentir o seu melhor, aumentando o autoconhecimento e a resiliência. Uma das abordagens bastante eficientes no tratamento de quadros ansiosos é a Terapia Cognitivo Comportamental, que tem uma atuação bastante focal e direta.
Atividade Física:  Reserve um tempo para uma caminhada, corrida ou qualquer atividade física que te proporcione prazer. Atividade física realizada de forma regular ajuda a fortalecer o sistema imunológico, prevenir doenças cardiovasculares e obesidade. Aumenta o bem estar, a disposição para atividades do dia a dia e a produtividade no trabalho. Também diminui a insônia e melhora a saúde mental, prevenindo a depressão. Se você é do tipo competitivo, estabeleça uma meta, como por exemplo correr uma prova de 5 ou 10 km.  Regula o sono, pois a prática de exercícios libera endorfina, uma enzima que proporciona bem-estar e diminui a ansiedade e o estresse.
Praticar Meditação:    Neurocientistas já comprovaram que a prática de meditação contribui para aumentar a região do córtex pré-frontal esquerdo, região responsável pelo sentimento de felicidade. Cinco minutos diários para observar a respiração já são eficientes para o começo. Se possível estimule sua equipe a meditar também, os ganhos serão enormes. Mindfulness é uma das intervenções mais eficientes para reduzir o estresse e o sistema imunológico. Quem sabe você não começa a meditar hoje mesmo?
Ouvir Música:  A música ajuda relaxar, extravasar, expressar, dançar, celebrar, interiorizar, descansar… Ainda mais no Brasil, onde a narrativa social e o cotidiano são musicais. Ela é um elemento terapêutico por excelência. É algo medicinal e sem contra-indicações. Quando foi a última vez que você curtiu sua música preferida?
Alimentação Saudável:  Um cérebro saudável é a primeira linha de defesa contra a ansiedade, depressão e outros transtornos do humor. Algumas vitaminas são necessárias para a formação de neurotransmissores que estimulam o humor, enquanto outras fornecem energia para células cerebrais ou as protegem de danos. Assim como os nossos órgãos, o nosso cérebro precisa de certas vitaminas para funcionar normalmente.
Todos passamos por momentos de ansiedade e estresse. Se forem muito frequentes ou muito intensos, podem indicar a necessidade de auxílio de profissionais especializados. Converse com um psicólogo.

domingo, 26 de maio de 2019

Depressão na Mulher



Há dois principais tipos de depressão: a endógena, causada por fatores internos, como falta de lítio ou disfunções hormonais, e exógena, por fatores externos, como desemprego. A doença aumentou entre mulheres porque boa parte são depressões provocadas pela vivência emocional dela e pelo ambiente. A mulher leva uma vida muito dura, é muito maltratada como categoria humana. Logo, sente mais infelicidade.
Depressão é mais comum em mulheres do que em homens
Segundo a ONU, as estatísticas apontam para perfis diferentes de causas para doenças psiquiátricas em homens e mulheres.
O sofrimento psíquico feminino é causado sobretudo por questões circunstanciais da vida das mulheres, como dependência econômica, exaustão, medo, sobrecarga de trabalho e violência doméstica e civil.

Autoestima feminina: 

O que mais pesa é o valor social do homem, que a mulher não tem. Ela ainda é desvalorizada, especialmente para as criadas com uma dependência afetiva de um companheiro, a violência doméstica é um grande fator de depressão da mulher. A violência psicológica é uma desvalorização construída socialmente.

Não precisa ir longe: brincadeiras como “lugar de mulher é na cozinha” interferem na autoestima feminina.
Embora mulheres sejam mais abertas para falar de seus sintomas e isso facilite diagnósticos, faltam treinamento e preparo aos profissionais de saúde da mulher.
Ser bem tratada no parto, por exemplo, faz toda a diferença. É comum uma depressão pós-parto ser ‘diagnosticada’ como uma má mãe, que não gosta do seu filho.
O esforço contra a depressão deve ser contínuo. Toda política pública que atenda a saúde da mulher de forma integral de alguma forma ataca a depressão também.

Quais os sintomas de depressão na mulher?

De início insidioso, a depressão evolui continuamente para quadros que variam de intensidade e duração se não for tratada. Geralmente, os sintomas duram pelo menos duas semanas provocando prejuízos na vida social, familiar e ocupacional.
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Os sintomas de depressão nas mulheres incluem:
  • Sentimentos de tristeza persistente, ansiedade e “vazio”
  • Perda de interesse ou prazer em atividades comuns
  • Nervosismo, inquietação, irritabilidade, choro fácil
  • Sentimentos de culpa, inutilidade, falta de esperança, pessimismo
  • Excesso de sono ou ausência de sono
  • Perda de energia, fadiga
  • Baixa auto-estima
  • Perda da libido
  • Pensamentos recorrentes em morte ou suicídio ou tentativas de suicídio
  • Dificuldade de concentração, de memorização ou para tomar decisões
  • Sintomas físicos persistentes que não respondem ao tratamento, como dores de cabeça, desordens digestivas, dores crônicas
Por que a depressão é mais comum em mulheres do que nos homens?

Antes da adolescência, a prevalência de depressão é a mesma em meninas e meninos. Entretanto, com a chegada desta fase da vida, o risco das garotas desenvolverem depressão aumenta duas vezes mais que o dos garotos.
Alguns especialistas acreditam que mudanças hormonais estão relacionadas a este risco aumentado.
Estas mudanças são evidentes durante a puberdade, gravidez e menopausa assim como no pós-parto, histerectomia ou aborto.
Além disso, as flutuações hormonais que ocorrem a cada ciclo menstrual provavelmente contribuem para a síndrome pré-menstrual ou TPM. 
Há também a doença disfórica pré-menstrual ou DDPM, um tipo severo de TPM especialmente reconhecido por depressão, ansiedade, mudanças de humor cíclicas e letargia.

O que aumenta as chances de uma mulher ter depressão?


De acordo com o National Institutes of Health os fatores que aumentam o risco de uma mulher ter depressão incluem fatores genéticos, biológicos, reprodutivos, interpessoais e características psicológicas e de personalidade.
Além disso, as mulheres que intercalam o trabalho com o cuidado com seus filhos ou as mães solteiras sofrem mais de estresse que pode desencadear a depressão.

Outros fatores incluem:
  • História familiar de alterações do humor
  • História de desordens do humor na adolescência
  • Perda de um dos pais antes dos 10 anos de idade
  • Perda de apoio social ou ameaça de tal perda
  • Estresse psicológico ou social, como perda de emprego, relacionamento estressante, separação ou divórcio
  • Abuso sexual ou físico durante a infância
  • Uso de certos tratamentos para infertilidade
  • Uso de alguns contraceptivos orais
  • Mulheres podem apresentar depressão logo após terem um bebê, a chamada depressão pós-parto
  • Certas alterações afetivas sazonais, mais comuns no inverno
  • Transtorno bipolar, pois a depressão é uma parte da doença bipolar
A depressão pode ser familiar?

 A depressão pode estar presente nas famílias. Quando isso acontece, ela geralmente começa nas idades entre 15 e 30 anos. Um traço familiar de depressão é muito mais comum em mulheres do que nos homens.

Qual a diferença da depressão em mulheres e homens?


A depressão feminina difere da masculina de várias maneiras:
  • Depressão em mulheres pode ocorrer cedo, durar mais tempo, apresentar mais recorrência, ser mais associada a eventos estressantes da vida e ser mais sensível a mudanças sazonais.
  • As mulheres experimentam mais os sentimentos de culpa e têm mais tendência ao suicídio, embora atualmente elas cometam menos suicídio que os homens.
  • A depressão feminina é mais associada a desordens de ansiedade, como sintomas de pânico ou fobias e desordens alimentares.
  • Mulheres deprimidas tem maior tendência a abusar do álcool e outras drogas.
Como a  tensão pré - menstrual (TPM) e a desordem disfórica pré-menstrual (DDPM) se relacionam com a depressão?

Três em cada quatro mulheres que menstruam têm TPM.
Ela é caracterizada por sintomas emocionais e físicos que variam de intensidade de um ciclo menstrual para o outro. Mulheres com 20 a 30 anos são usualmente afetadas pela TPM.
Cerca de 3 a 5% das mulheres que menstruam têm DDPM, um tipo severo de TPM, marcada por sintomas emocionais e físicos muito fortes que antecedem em cerca de 10 dias o início da menstruação.
Na última década, estas condições foram reconhecidas como importante causa de desconforto e mudanças de comportamento em mulheres. 
Enquanto a relação entre TPM, DDPM e depressão permanece sem ser esclarecida, acredita-se que mudanças químicas no cérebro e flutuação dos níveis hormonais sejam fatores que contribuem para tal associação.
Muitas mulheres que sofrem de depressão associada à TPM ou DDPM melhoram com exercícios físicos e meditação.
Para aquelas com sintomas severos, psicoterapia individual ou de grupo, medicamentos e manejo do estresse podem ajudar.

A
prevalência de depressão aumenta na meia-idade?


A perimenopausa é o estágio da vida reprodutiva da mulher que começa oito a dez anos antes da menopausa e dura até o início desta.
Neste período, os ovários começam a produzir gradualmente menos estrogênio e, na menopausa, param de produzir óvulos.
A menopausa é o período que a mulher para de menstruar e aparecem os sintomas decorrentes da queda de estrogênio. 
Por definição, uma mulher está na menopausa quando para de menstruar por um ano. Isto é uma parte normal da vida e marca o fim da vida reprodutiva da mulher. 
Tipicamente ela ocorre em mulheres na 4° ou 5° década de vida. 
Entretanto, aquelas mulheres que tiveram os ovários removidos cirurgicamente passam por uma menopausa repentina.
Esta queda de estrogênio desencadeia mudanças físicas e emocionais como depressão, ansiedade e alterações de memória.
Como em qualquer outra fase da vida da mulher, há uma relação entre os níveis hormonais e os sintomas físicos e emocionais. Algumas mudanças físicas incluem ciclos menstruais irregulares, ciclos mais intensos ou mais leves e ondas de calor.

Como lidar melhor com os
sintomas da depressão?
  • Evite tranquilizantes. Use-os se for extremamente necessário e somente com a prescrição de um médico.
  • Mantenha uma dieta saudável.
  • Faça exercícios regularmente.
  • Engaje-se em algum projeto ou hobby que promova um sentido de realização à sua vida.
  • Encontre uma prática de auto-controle – como ioga, meditação, técnicas de relaxamento por respiração lenta e profunda.
  • Tenha boas noites de sono, mantenha seu quarto arejado e confortável.
  • Procure apoio emocional com familiares, amigos ou profissionais.
  • Mantenha-se conectado com sua família.
  • Consolide seus laços de amizade.
  • Participe de algum trabalho comunitário.
  • Tome medicamentos, vitaminas e minerais como prescritos pelo seu médico.
Caso você não consiga fazer isto sozinha, procure a ajuda de familiares, amigos ou profissionais especializados nos cuidados de saúde mental.

Como a depressão é tratada em mulheres?


Há uma variedade de métodos usados para tratar a depressão, incluindo medicações como antidepressivos e psicoterapia. 
A terapia familiar pode ajudar caso o estresse vivenciado na família contribua para a depressão. 
O seu psicólogo ou psiquiatra pode determinar qual é o melhor tratamento a ser seguido.

Qual profissional pode me ajudar no manejo da minha depressão?


Como já mencionado os mais procurados são os especialistas em saúde mental como psiquiatras e psicólogos.
Mas outros profissionais podem orientá-la como clínicos gerais.
Existem centros comunitários que auxiliam pessoas com depressão, serviços universitários, programas de saúde mental em escolas médicas e clínicas particulares que podem ajudar pessoas deprimidas ou seus familiares.

domingo, 19 de maio de 2019

Práticas para desenvolver a gratidão

Pessoas gratas são muito mais felizes, uma vez que sabem valorizar tudo o que possuem. Segundo o dicionário, a palavra gratidão significa qualidade de quem é grato, reconhecimento, sentimento de lembrança e agradecimento por um bem recebido, ato de reconhecer alguém por uma ação ou benefício alcançado.
Ela é, portanto, a capacidade de agradecer e reconhecer um gesto de bondade, uma atitude de carinho, uma ajuda, um elogio, uma assistência, um presente, uma gentileza ou simplesmente tudo de bom que a vida oferece diariamente.

Prática # 1
Reserve um momento para perceber seu mundo do dia-a-dia a partir do ponto de gratidão. Quando você começar a olhar para as coisas do ponto de gratidão, ficará surpreso com toda a bondade em sua vida que você provavelmente está recebendo.

Prática # 2
Mantenha um Diário de Gratidão. Manter um diário de gratidão requer nada mais do que tomar alguns momentos no final do dia e anotar as coisas pelas quais você é grato em sua vida. Comece com o que você tem: um caderno de anotações ou o próprio notebook pode ser usado, mas o ideal é utilizar a prática da escrita.

Prática # 3
Se você identificar algo ou alguém em sua vida com um traço negativo, mude esse traço em sua mente para um mais positivo. Por exemplo, se você associar sua sala de conferência de trabalho à um ambiente frio e hostil , comece a pensar nela como a sala de conferência com a excelente vista panorâmica.

Prática # 4
Para praticar e beneficiar-se da gratidão, você também deve praticar a humildade. Humildade é definida como sendo modesta e respeitosa. Tire algum tempo para explorar onde você pode encaixar a humildade em sua vida.

Prática # 5
Todos os dias, dê pelo menos um elogio. Isso pode ser diretamente ou compartilhar sua apreciação de algo em sua vida. Pode ser algo simples como dizer: "Eu amo essa manhã calma e ensolarada".

Prática # 6
Quando você se encontra em uma situação difícil, pergunte a si mesmo o que você pode aprender? Pense em quando você olha para a situação, sem emoção, pelo que você será grato.

Prática # 7
Faça um voto de não criticar, reclamar ou fofocar por uma semana. Se você escorregar, recupere sua força de vontade e siga em frente. Aproveite o tempo para perceber quanta energia você estava gastando todos os dias em pensamentos negativos.

Você não precisa de nenhum equipamento especializado para praticar gratidão. Tudo o que você precisa fazer é usar sua cabeça e seu coração.

Abaixo temos uma lista de temas que o ajudarão a se lembrar das principais áreas nas quais você pode buscar bênçãos que merecem gratidão.
  Saúde e corpo
  Trabalho e sucesso
  Finanças
  Relacionamentos 
 Paixões
 Felicidade 
 Amor
  Vida
  Natureza: planeta Terra, ar água e sol
  Bens materiais e serviços
  Qualquer assunto de sua preferência

Logo que acordar, faça uma lista de dez bênçãos em sua vida pelas quais você se sente grato, escreva por que se sente grato por cada uma dessas bênçãos, releia sua lista em silêncio ou em voz alta, quando chegar ao final de cada item, diga as palavras: obrigado, obrigado, obrigado. E sinta o máximo de gratidão possível por essa bênção. 

segunda-feira, 13 de maio de 2019

Carência: A ausência de si

Uma pessoa carente não olha para si mesma, é uma pessoa que sente um imenso vazio que nunca é preenchido, nunca é saciado.
Ela precisa está com alguém e isso a deixa pegajosa, ciumenta, muitas vezes chorosa e principalmente insegura.
Essa carência pode surgir de várias formas, mas a principal é quando a pessoa não conseguiu ter afeto das figuras importantes na sua vida, por exemplo, a mãe, um marido muito amado, um filho que abandona o lar, etc.
É bastante complicado isso, muitas vezes nasce um outro filho e a mãe deixa o primogênito de lado e isso acontece na maioria dos casos.Algumas vezes passa a hostilizá-lo, ou diz depois de um tempo que não desejou tê-lo, que o mesmo deveria ter sido abortado, que prefere o outro filho.
Ah, isso cria feridas irreversíveis, trazendo para o individuo a carencia que o deixa vulnerável pára o resto da vida.
A carência, como digo, é um buraco sem fundo, queremos atenção, atenção e mais atenção, nos tornamos presas de sociopatas, muitas mulheres não hesitam em passar seus bens a um homem que fingem ter carinho por elas e depois que os mesmos conseguem seu intento, óbvio, deixam-nas.
O que pode ser feito, terapia, colocar toda essa dor para fora, aprender a lidar com esse sentimento, cuidando de si mesmo, fazendo atividades, interagindo com outras pessoas, se sentindo valorizado.
Cuidando para não ver amor onde ele não existe, entendendo que se  a carência for de figuras parentais, essa nunca irá ser suprida com o amor romântico dado por um homem ou mulher, essa se terá que conviver e é aí que pode-se confundir as coisas.
Mas em todo caso a terapia fará voce aceitar essa perda, porque a perda do carinho demora, ou não cicatriza, e temos que lidar com ela, como já disse, e para isso a ajuda de um profissional é essencial.

Estudando a Psicologia 8: Prevenção Primária

Prevenção primária envolve a redução da taxa de novos casos de distúrbio mental numa população durante um certo período, neutralizando as circunstâncias perniciosas antes que elas tenham oportunidade de causar a doença.
Não procura impedir que uma pessoa específica adoeça, procura reduzir o risco em toda a população.
A prevenção primária estende seu cuidado não para um só indivíduo mas para toda a população exposta às influencias nocivas do mesmo teor.
No campo da saúde mental se interessa não apenas pelas condições nocivas, mas igualmente por aquelas que modificam a vulnerabilidade ou a resistência das pessoas a elas expostas.
Fatores do hospedeiro: Qualidades dos membros de uma população que determinam sua vulnerabilidade ou resistência às tensões ambientais, são constituídas por dois grupos de atributos, o primeiro são a idade, sexo, classe socioeconômica.O segundo  grupo, atribui-se a força geral do ego, a habilidade para a solução de problemas, e a capacidade para tolerar a angustia e a frustração
Um programa de prevenção primária se concentra na identificação das influencias perniciosas correntes, as forças ambientais qua apoiam os indivíduos na resistência àquelas, e as forças ambientais que influenciam a resistência  da população a futuras experiências patogênicas.
Esta abordagem baseia-se no pressuposto de que muitas perturbações mentais resultam de inadaptação e desajustamento e que, pela alteração do equilíbrio de forças, é possível conseguir uma adaptação e um ajustamento saudáveis.
Alguns dos programas de prevenção primária foram instituídos antes de contarmos com etiologias validas das doenças que estavam sendo prevenidas.
Os profissionais da saúde pública, não esperaram até terem conhecimentos etiológicos para instituírem seus programas preventivos.
Confiaram nos melhores juízos correntes sobre os fatores que pareciam estar associados à presença ou ausência de doenças em vários segmentos da população.
O alvo de um programa comunitário de prevenção primária é o grande grupo intermédio,consistindo em indivíduos em que o equilíbrio de forças não pende claramente numa direção ou outra.
Na ausência de um conhecimento das causas dos distúrbios mentais, a prevenção primária deve ser dirigida no sentido de melhorar os recursos assistenciais não específicos na comunidade e de reduzir  condições perniciosas.
O modelo conceitual enfatiza as influencias ambientais que afetam comumente muitas pessoas em grau significativo e ignoram os fatores idiossincráticos que determinam as diferenças individuais.
Esse modelo também acredita que para uma pessoa não se tornar mentalmente perturbada, necessita de suprimentos compatíveis com seu crescimento e desenvolvimento, que seriam;
Suprimentos físicos: Incluem alimentação, habitação, estimulação sensorial, exercício físico,etc. Suprimentos psicossociais: Incluem a estimulação do desenvolvimento cognitivo e afetivo e a forma como ela percebe a realidade assim como suas atitudes e aspirações.
Suprimentos sócio-culturais: Costumes e valores da cultura e da estrutura social.
Algumas privações de todos os três tipos de suprimentos tem maior impacto em pessoas idosas e seus efeitos são agravados se forem múltiplos.
Entre as fases do ciclo da vida (infância, adolescência, adulto, e velhice) podem surgir crises de desenvolvimento ou perturbações psicológicas cognivas e afetivas.
Crises acidentais são caracterizadas por perturbação psicológica e comportamental precipitados por azares na vida e envolvendo uma súbita perda de  suprimentos básicos.
Um exame da história de pacientes psiquiátricos mostra que, durante alguns desses períodos de crise, o indivíduo parece ter lidado com seus problemas de forma desajustada e ter saído da crise menos saudável do que era antes.
A personalidade amadurece de maneiras diferentes de indivíduo para indivíduo a influencia dos fatores biopsicossociais pode mudar de forma inesperada durante os períodos de crise.
Essa concepção de crise como um período transitório que apresenta ao indivíduo tanto uma oportunidade de crescimento da personalidade quanto o perigo de crescente vulnerabilidade ao distúrbio mental que dependerá do seu modo de controlara a situação.
A resistência ao distúrbio mental pode ser aumentada se ajudarmos o indivíduo a ampliar seu repertório de habilidades eficazes na resolução de problemas.
A crise é um momento decisivo que tanto pode aproximar como afastar o ser humano do distúrbio mental.





segunda-feira, 6 de maio de 2019

Depressão



A depressão pode ser classificada de acordo com a causa, com a presença ou não de um componente genético, com os sintomas e com a gravidade do quadro em:

Primária (quando não tem uma causa detectável) 

Secundária (atribuível a doenças físicas ou a medicamentos)

Genética, de acordo com o padrão de aparecimento em membros de uma mesma família (esporádica, espectral ou familial).

Unipolar (quando não há ocorrência de episódios de mania) ou bipolar (quando ocorrerem sintomas intercalados ou concomitantes de mania). 

Leve ou grave:  de acordo com a gravidade dos sintomas e o grau de comprometimento funcional.

Depressão Reativa ou Secundária:


  • Surge em resposta a um estresse identificável como perdas (reações de luto), doença física importante (tumores cerebrais, AVC, hipo ou hipertireoidismo, etc.), ou uso de drogas (reserpina, clonidina, metildopa, propranolol, promazina, clorpromazina, acetazolamida, atropina, hioscina, haloperidol, corticosteroides, benzodiazepínicos, barbitúricos, anticoncepcionais, hormônios tireoidianos, etc). Corresponde a mais de 60% de todas as depressões.


Depressão Menor ou Distimia:

 É uma desordem depressiva crônica durando pelo menos 2 anos em adultos e que se manifesta pela presença da síndrome depressiva, onde o paciente consegue funcionar socialmente mas sem experimentar prazer.

Depressão Maior ou Unipolar:

É uma desordem depressiva primária, endógena, e que não tem relação causal com situações estressantes, patologias orgânicas ou psiquiátricas, caracterizando-se por episódios puramente depressivos em períodos variáveis da vida do paciente geneticamente predisposto à doença. Resultaria de uma inclinação inata determinada por fatores hereditários e bioquímicos que produziriam um distúrbio da neurotransmissão central, secundária a um déficit funcional de neurotransmissores (dopamina, noradrenalina e/ou serotonina) e/ou a uma alteração transitória de seus receptores ao nível do SNC. Durante o episódio, os sintomas depressivos são severos e intensos, impedindo o indivíduo de agir normalmente, havendo alto risco de suicídio se não tratado. Corresponde a cerca de 25% de todas as depressões.

Depressão Bipolar ou Psicose Maníaco - Depressiva:

É também uma desordem primária, endógena e que se caracteriza por episódios depressivos alternados com fases de mania ou de humor normal, com estados de significativa mudança de humor do paciente (oscilações cíclicas do humor entre "altos" (mania) e "baixos" (depressão)). Quando deprimida, a pessoa pode ter alguns ou todos os sintomas de depressão. Quando em mania, torna-se falante, eufórica e/ou irritável, cheia de energia, grandiosa. A mania prejudica o raciocínio, a crítica (capacidade de julgamento) e o comportamento social, podendo ocasionar graves conseqüências e constrangimentos, pois a pessoa em fase mania se envolve facilmente em negócios mirabolantes e incertos ou em aventuras românticas e toma atitudes precipitadas e inadequadas. Se não tratada, a mania pode piorar, evoluindo para quadro psicótico (com delírios e/ou alucinações). Essa desordem afetiva estaria relacionada com um distúrbio da neurotransmissão central secundário a um déficit de neurotransmissores ou hipossensibilidade de seus receptores na fase depressiva e a um aumento destes neuro-hormônios ou da hipersensibilidade de seus receptores na fase maníaca. Corresponde a cerca de 10% de todas as depressões.

Subtipos de Depressão:

A depressão pode variar muito em relação a sintomas, história familiar, resposta ao tratamento e evolução.
 Alguns subtipos de depressão são claramente distintos, com implicações na escolha do tratamento e no prognóstico:

Depressão Melancólica ou Endógena;   Forma grave, com acentuado retardo ou agitação psicomotora, anedonia, humor não reativo a estímulos agradáveis, despertar matinal precoce, sintomas piores de manhã.

Depressão Atípica:   Humor reativo a estímulos (a pessoa consegue se alegrar com estímulos agradáveis), inversão dos sintomas vegetativos (ao invés de insônia e falta de apetite, a pessoa tem hipersonia e aumento de apetite), ansiedade acentuada, queixas fóbicas.

Depressão Sazonal: Relacionada à luminosidade diurna, com episódios que se repetem no outono/inverno e sintomas atípicos. Mais freqüente em países com inverno rigoroso, melhora com fototerapia (exposição diária prolongada a luz forte).

Depressão com sintomas Psicóticos: Forma rara, porém grave, com delírios e alucinações.

Depressão Pós – Parto:  Ocorre entre 2 semanas a 12 meses após o parto, com risco maior em mulheres com antecedentes de depressão. Considera-se que o parto (e as mudanças que ele traz, hormonais e de vida) seja um potente estressor, desencadeando depressão em mulheres com tendência à mesma.


-Tratamento:

O primeiro passo no tratamento é consultar o médico que irá estabelecer as causas. 
Atendimento médico, medicação antidepressiva, aconselhamento e apoio da família e amigos são eficazes no tratamento.
Orientação, entendimento e cuidados nas dosagens das medicações são os passos fundamentais.
O médico precisa conhecer os sintomas e saber por quanto tempo você tem se sentido deprimido. A visita pode incluir um exame físico e testes laboratoriais. 
Assim os problemas físicos podem ser descartados, e o médico irá poder fazer um plano de tratamento efetivo para você.


Perguntas que podem identificar a depressão:

ž Alguém em sua família sofre de depressão?

ž Você está tomando algum medicamento?

ž Você sofreu alguma alteração ou perda importante em sua vida?

ž Você tem tido alterações no sono ou no apetite?

ž Você tem pensado em morte ou suicídio?

ž Você tem dificuldade de se concentrar no trabalho?

ž Você tem sentido mudanças no desejo sexual?