Há dois
principais tipos de depressão: a endógena, causada por fatores internos, como
falta de lítio ou disfunções hormonais, e exógena, por fatores externos, como
desemprego. A doença aumentou entre mulheres porque boa parte
são depressões provocadas pela vivência emocional dela e pelo ambiente. A
mulher leva uma vida muito dura, é muito maltratada como categoria humana.
Logo, sente mais infelicidade.
Depressão
é mais comum em mulheres do que em homens
Segundo a
ONU, as estatísticas apontam para perfis diferentes de causas para doenças
psiquiátricas em homens e mulheres.
O sofrimento psíquico feminino é causado sobretudo por questões circunstanciais da vida das mulheres, como dependência econômica, exaustão, medo, sobrecarga de trabalho e violência doméstica e civil.
O sofrimento psíquico feminino é causado sobretudo por questões circunstanciais da vida das mulheres, como dependência econômica, exaustão, medo, sobrecarga de trabalho e violência doméstica e civil.
Autoestima
feminina:
O que mais pesa é o valor social do homem, que a mulher não tem. Ela ainda é desvalorizada, especialmente para as criadas com uma dependência afetiva de um companheiro, a violência doméstica é um grande fator de depressão da mulher. A violência psicológica é uma desvalorização construída socialmente.
Não precisa ir longe: brincadeiras como “lugar de mulher é na cozinha” interferem na autoestima feminina.
O que mais pesa é o valor social do homem, que a mulher não tem. Ela ainda é desvalorizada, especialmente para as criadas com uma dependência afetiva de um companheiro, a violência doméstica é um grande fator de depressão da mulher. A violência psicológica é uma desvalorização construída socialmente.
Não precisa ir longe: brincadeiras como “lugar de mulher é na cozinha” interferem na autoestima feminina.
Embora
mulheres sejam mais abertas para falar de seus sintomas e isso facilite
diagnósticos, faltam treinamento e preparo aos profissionais de saúde da
mulher.
Ser bem tratada no parto, por exemplo, faz toda a diferença. É comum uma depressão pós-parto ser ‘diagnosticada’ como uma má mãe, que não gosta do seu filho.
O esforço contra a depressão deve ser contínuo. Toda política pública que atenda a saúde da mulher de forma integral de alguma forma ataca a depressão também.
Ser bem tratada no parto, por exemplo, faz toda a diferença. É comum uma depressão pós-parto ser ‘diagnosticada’ como uma má mãe, que não gosta do seu filho.
O esforço contra a depressão deve ser contínuo. Toda política pública que atenda a saúde da mulher de forma integral de alguma forma ataca a depressão também.
Quais os sintomas de
depressão na mulher?
De início
insidioso, a depressão evolui continuamente para quadros que variam de intensidade
e duração se não for tratada. Geralmente, os sintomas duram pelo menos duas semanas
provocando prejuízos na vida social, familiar e ocupacional.
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Os sintomas de
depressão nas mulheres incluem:
- Sentimentos de tristeza persistente, ansiedade e “vazio”
- Perda de interesse ou prazer em atividades comuns
- Nervosismo, inquietação, irritabilidade, choro fácil
- Sentimentos de culpa, inutilidade, falta de esperança, pessimismo
- Excesso de sono ou ausência de sono
- Perda de energia, fadiga
- Baixa auto-estima
- Perda da libido
- Pensamentos recorrentes em morte ou suicídio ou tentativas de suicídio
- Dificuldade de concentração, de memorização ou para tomar decisões
- Sintomas físicos persistentes que não respondem ao tratamento, como dores de cabeça, desordens digestivas, dores crônicas
Por que a
depressão é mais comum em mulheres do que nos homens?
Antes da
adolescência, a prevalência de depressão é a mesma em meninas e meninos.
Entretanto, com a chegada desta fase da vida, o risco das garotas desenvolverem
depressão aumenta duas vezes mais que o dos garotos.
Alguns
especialistas acreditam que mudanças hormonais estão relacionadas a este risco
aumentado.
Estas mudanças são evidentes durante a puberdade, gravidez e menopausa assim como no pós-parto, histerectomia ou aborto.
Além disso, as flutuações hormonais que ocorrem a cada ciclo menstrual provavelmente contribuem para a síndrome pré-menstrual ou TPM.
Há também a doença disfórica pré-menstrual ou DDPM, um tipo severo de TPM especialmente reconhecido por depressão, ansiedade, mudanças de humor cíclicas e letargia.
Estas mudanças são evidentes durante a puberdade, gravidez e menopausa assim como no pós-parto, histerectomia ou aborto.
Além disso, as flutuações hormonais que ocorrem a cada ciclo menstrual provavelmente contribuem para a síndrome pré-menstrual ou TPM.
Há também a doença disfórica pré-menstrual ou DDPM, um tipo severo de TPM especialmente reconhecido por depressão, ansiedade, mudanças de humor cíclicas e letargia.
O que aumenta as chances de uma mulher ter depressão?
De acordo
com o National Institutes of Health os fatores que aumentam o risco de
uma mulher ter depressão incluem fatores genéticos, biológicos, reprodutivos,
interpessoais e características psicológicas e de personalidade.
Além
disso, as mulheres que intercalam o trabalho com o cuidado com seus filhos ou
as mães solteiras sofrem mais de estresse que pode desencadear a depressão.
Outros
fatores incluem:
- História familiar de alterações do humor
- História de desordens do humor na adolescência
- Perda de um dos pais antes dos 10 anos de idade
- Perda de apoio social ou ameaça de tal perda
- Estresse psicológico ou social, como perda de emprego, relacionamento estressante, separação ou divórcio
- Abuso sexual ou físico durante a infância
- Uso de certos tratamentos para infertilidade
- Uso de alguns contraceptivos orais
- Mulheres podem apresentar depressão logo após terem um bebê, a chamada depressão pós-parto
- Certas alterações afetivas sazonais, mais comuns no inverno
- Transtorno bipolar, pois a depressão é uma parte da doença bipolar
A depressão pode ser familiar?
A
depressão pode estar presente nas famílias. Quando isso acontece, ela
geralmente começa nas idades entre 15 e 30 anos. Um traço familiar de depressão
é muito mais comum em mulheres do que nos homens.
Qual a diferença da depressão em mulheres e homens?
Qual a diferença da depressão em mulheres e homens?
A
depressão feminina difere da masculina de várias maneiras:
- Depressão em mulheres pode ocorrer cedo, durar mais tempo, apresentar mais recorrência, ser mais associada a eventos estressantes da vida e ser mais sensível a mudanças sazonais.
- As mulheres experimentam mais os sentimentos de culpa e têm mais tendência ao suicídio, embora atualmente elas cometam menos suicídio que os homens.
- A depressão feminina é mais associada a desordens de ansiedade, como sintomas de pânico ou fobias e desordens alimentares.
- Mulheres deprimidas tem maior tendência a abusar do álcool e outras drogas.
Como a tensão pré - menstrual (TPM) e
a desordem disfórica pré-menstrual (DDPM) se relacionam com a depressão?
Três em
cada quatro mulheres que menstruam têm TPM.
Ela é caracterizada por sintomas emocionais e físicos que variam de intensidade de um ciclo menstrual para o outro. Mulheres com 20 a 30 anos são usualmente afetadas pela TPM.
Ela é caracterizada por sintomas emocionais e físicos que variam de intensidade de um ciclo menstrual para o outro. Mulheres com 20 a 30 anos são usualmente afetadas pela TPM.
Cerca de
3 a 5% das mulheres que menstruam têm DDPM, um tipo severo de TPM, marcada por sintomas
emocionais e físicos muito fortes que antecedem em cerca de 10 dias o início da
menstruação.
Na última
década, estas condições foram reconhecidas como importante causa de desconforto
e mudanças de comportamento em mulheres.
Enquanto a relação entre TPM, DDPM e depressão permanece sem ser esclarecida, acredita-se que mudanças químicas no cérebro e flutuação dos níveis hormonais sejam fatores que contribuem para tal associação.
Enquanto a relação entre TPM, DDPM e depressão permanece sem ser esclarecida, acredita-se que mudanças químicas no cérebro e flutuação dos níveis hormonais sejam fatores que contribuem para tal associação.
Muitas
mulheres que sofrem de depressão associada à TPM ou DDPM melhoram com
exercícios físicos e meditação.
Para aquelas com sintomas severos, psicoterapia individual ou de grupo, medicamentos e manejo do estresse podem ajudar.
A prevalência de depressão aumenta na meia-idade?
Para aquelas com sintomas severos, psicoterapia individual ou de grupo, medicamentos e manejo do estresse podem ajudar.
A prevalência de depressão aumenta na meia-idade?
A
perimenopausa é o estágio da vida reprodutiva da mulher que começa oito a dez
anos antes da menopausa e dura até o início desta.
Neste período, os ovários começam a produzir gradualmente menos estrogênio e, na menopausa, param de produzir óvulos.
Neste período, os ovários começam a produzir gradualmente menos estrogênio e, na menopausa, param de produzir óvulos.
A menopausa é o
período que a mulher para de menstruar e aparecem os sintomas
decorrentes da queda de estrogênio.
Por definição, uma mulher está na menopausa quando para de menstruar por um ano. Isto é uma parte normal da vida e marca o fim da vida reprodutiva da mulher.
Tipicamente ela ocorre em mulheres na 4° ou 5° década de vida.
Entretanto, aquelas mulheres que tiveram os ovários removidos cirurgicamente passam por uma menopausa repentina.
Por definição, uma mulher está na menopausa quando para de menstruar por um ano. Isto é uma parte normal da vida e marca o fim da vida reprodutiva da mulher.
Tipicamente ela ocorre em mulheres na 4° ou 5° década de vida.
Entretanto, aquelas mulheres que tiveram os ovários removidos cirurgicamente passam por uma menopausa repentina.
Esta
queda de estrogênio desencadeia mudanças físicas e emocionais como depressão,
ansiedade e alterações de memória.
Como em qualquer outra fase da vida da mulher, há uma relação entre os níveis hormonais e os sintomas físicos e emocionais. Algumas mudanças físicas incluem ciclos menstruais irregulares, ciclos mais intensos ou mais leves e ondas de calor.
Como lidar melhor com os sintomas da depressão?
Como em qualquer outra fase da vida da mulher, há uma relação entre os níveis hormonais e os sintomas físicos e emocionais. Algumas mudanças físicas incluem ciclos menstruais irregulares, ciclos mais intensos ou mais leves e ondas de calor.
Como lidar melhor com os sintomas da depressão?
- Evite tranquilizantes. Use-os se for extremamente necessário e somente com a prescrição de um médico.
- Mantenha uma dieta saudável.
- Faça exercícios regularmente.
- Engaje-se em algum projeto ou hobby que promova um sentido de realização à sua vida.
- Encontre uma prática de auto-controle – como ioga, meditação, técnicas de relaxamento por respiração lenta e profunda.
- Tenha boas noites de sono, mantenha seu quarto arejado e confortável.
- Procure apoio emocional com familiares, amigos ou profissionais.
- Mantenha-se conectado com sua família.
- Consolide seus laços de amizade.
- Participe de algum trabalho comunitário.
- Tome medicamentos, vitaminas e minerais como prescritos pelo seu médico.
Caso você
não consiga fazer isto sozinha, procure a ajuda de familiares, amigos ou
profissionais especializados nos cuidados de saúde mental.
Como a depressão é tratada em mulheres?
Como a depressão é tratada em mulheres?
Há uma
variedade de métodos usados para tratar a depressão, incluindo medicações como
antidepressivos e psicoterapia.
A terapia familiar pode ajudar caso o estresse vivenciado na família contribua para a depressão.
O seu psicólogo ou psiquiatra pode determinar qual é o melhor tratamento a ser seguido.
Qual profissional pode me ajudar no manejo da minha depressão?
A terapia familiar pode ajudar caso o estresse vivenciado na família contribua para a depressão.
O seu psicólogo ou psiquiatra pode determinar qual é o melhor tratamento a ser seguido.
Qual profissional pode me ajudar no manejo da minha depressão?
Como já mencionado os mais
procurados são os especialistas em saúde mental como psiquiatras e psicólogos.
Mas outros profissionais podem orientá-la como clínicos gerais.
Mas outros profissionais podem orientá-la como clínicos gerais.
Existem
centros comunitários que auxiliam pessoas com depressão, serviços
universitários, programas de saúde mental em escolas médicas e
clínicas particulares que podem ajudar pessoas deprimidas ou seus familiares.
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