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sábado, 1 de maio de 2010

Violência escolar explode nas cidades

Alunos agredidos, livros roubados, meninas assediadas,funcionários humilhados, ofensas e agressões entre professores e alunos são recorrentes nas escolas do Brasil, esse fenômeno não atinge só o nosso país estima-se que um em cada doze alunos no mundo sofra com esse tipo de problema.
No Brasil, 84% dos 12 mil alunos ouvidos em seis estados classificaram seus colégios como "violentos", enquanto cerca de 70% deles disseram ter sido vítimas de violência dentro das instituições de ensino.
Em Portugal, o clima é menos preocupante que no Brasil, Estados Unidos, França e Alemanha.
Mas ao contrário do que se pensa, é um erro pensar que a violência afeta apenas alunos das periferias e das áreas mais carentes das grandes cidades.
Levantamento realizado em São Paulo revelou que quatro em cada dez escolas com melhor desempenho na rede pública estadual de ensino já registraram casos de violência.
Não muito diferente do que ocorre com aquelas escolas onde as notas são piores.
Um das medidas adotadas pelo Sistema de Proteção Escolar foi criar um sistema de registro de ocorrências, para subsidiar com estatísticas confiáveis os estudos e as ações não governamentais.
Em Belo Horizonte, um levantamento do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública da Universidade Federal de Minas Gerais constatou que a escola vem perdendo seu caráter transformador e seu poder de antídoto da violência, e passando a sofrer vandalismo e depredações. Dos alunos entrevistados, 67,5% já viram ou ouviram falar de pessoas quebrando janelas, fazendo arruaças ou tendo comportamento de desordem; 27,8% testemunharam ou ficaram sabendo da presença de pessoas armadas dentro da escola; 51,9% observaram o consumo de drogas; e 71% afirmaram ter sido vítimas de violência em suas escolas, sendo 15,8% de roubos, 36,9% de furtos e 18,3% de agressões físicas.

Quando ocorre violência na escola, e preciso tomar atitudes imediatas, tais como:
- Aluno armado na escola: Só converse com o aluno se sentir que o diálogo ainda é possível.Peça à direção que chame a polícia, cujo dever é abrir processo no juizado da infância e da juventude.
- Ameaça ao professor: A vítima deve registrar a ocorrência na delegacia de polícia, pedir a intervenção do conselho tutelar, conversar com os pais e a comunidade.Em último caso, pode ser inevitável solicitar a transferência do aluno.
- Agressão: Informe a direção da escola e a diretoria regional de ensino, registre a ocorrência na polícia, de preferência acompanhado pelo diretor da escola. Se o agressor for menor de 12 anos, é obrigatória a convocação de representante do conselho tutelar.
- Arrombamento e furtos: Dar queixa na polícia é obrigatório.Suspeita de abuso em casa: é obrigação da escola comunicar o conselho tutelar.O mesmo vale para ausência prolongada do estudante.

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