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sábado, 19 de março de 2011

Hiperatividade em Crianças


É o problema de saúde mental mais frequente em crianças, estima-se que de 3% a 5% das crianças em idade escolar de todo o mundo sofram desse mal, é mais frequente em meninos do que em meninas.
Algumas queixas que os pais nos trazem são: "Meu filho não pára", "Ele é impossível", "Ninguém segura essa bomba", "Ele tem duas almas, todas duas de gato", "Ele é cheio de problemas", "O sistema dele é nervoso", " Ele é maluvido", "Não aprende porque não presta atenção", "Faz tudo e não termina nada", "Vive no mundo da lua", "Tem a mão furada".
Claudius Galenus, 200 a.C, médico grego prescrevia ópio para as então chamadas "cólicas infantis", que eram, o que chamamos hoje de impaciência e inquietação.
Atualmente, existem, além da terapia, medicação para o controle da hiperatividade em crianças,a chamada Ritalina e Cloridrato de Metilfenidato, essas obtiveram crescimento de dez por cento de suas vendas, depois que os médicos passaram a prescrevê-las para o controle da hiperatividade em crianças e adolescentes.
Porém, esquecemos de avaliar o que está por trás dessa criança, ou seja, o histórico familiar e a implicação da família nesse contexto.
*Cabe ao profissional de saúde orientar a família a propiciar um ambiente de conversa onde:
- Tudo possa ser falado incluindo o porquê das restrições que a família faz a criança/adolescente hiperativo,
- Não subestimar a criança acreditando que elas não vão sentir as conseqüencias de agressões, - Criar um ambiente onde as crianças possam apreciar a si próprias,
- Respeitar as crianças e ensiná-las a respeitarem - se em seus limites,
- Falar além da proibição (o que é afinal permitido?),
- Não transformar tratamento em castigo.
* Para os educadores:
- Conhecer seus alunos, estar atento aos seus sinais,
- Lembrar que o professor não faz diagnósticos,
- Conheça seus limites, não tenha medo de pedir ajuda,
- Apresente alternativas, não existe um modelo único,
- A criança hiperativa é vítima de um problema e não a causa,
- Permita-se fracassar.

Um comentário:

Lia de Paula Moraes disse...

Eventualmente a criança com déficit de atenção e hiperatividade precisa de um não sem muita explicação. Sou psicóloga aposentada do Ministério da Saúde e tenho um filho hiperativo. Da junção da vivência pessoal com a experiência profissional escrevi o livro infantil JOÃO AGITADÃO, editora Caravansarai, que ajuda a elevar a autoestima das crianças com TDAH.
Lia de Paula Moraes