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sábado, 22 de fevereiro de 2014

Planejando a força de trabalho

Prever as necessidades do capital humano para executar a estratégia de negócios, foi um dos pontos apontados no relatório da Conference Board, intitulado Planejamento Estratégico da Força da Trabalho. Essa pesquisa revela que os executivo devem identificar as alternativas que possam revelar a capacidade de traduzir a estratégia de negócios em ações relacionadas ao capital humano. Como conseqüência, surge um novo tipo de inteligência nos negócios, a partir de um conjunto de informações sobre a força de trabalho; Existem trabalhadores capacitados suficientes para atender uma demanda em caso de abertura de uma fábrica ou filial em determinada cidade? Haverá profissionais que reúna um conjunto de competências específicas para preencher as vagas atuais ou futuras? Como a migração? Imigração de profissionais vem ocorrendo na região e qual o impacto na atração e retenção de talentos? Questionamentos como esses devem ter respostas objetivas visando compor um planejamento da força de trabalho que possa subsidiar as decisões estratégicas nos negócios empresariais.
            É imperativo que os profissionais de gestão de pessoas (RH) entendam do negócio de sua empresa, a fim de analisar as informações coletadas dentro do seu contexto, pois fora dele, para nada servem. Os cargos são segmentados em categorias: “A segmentação te obriga a olhar para o capital humano como se você fosse um estoquista e ativos físicos ou um portfólio (financeiro), como um ponto de partida para uma estratégia de negócios”, diz Matthew C. Brush, diretor de planejamento do capital humano da empresa Corning. Os planejadores combinam informações atuais e históricas do sistema de dados de recursos humanos, como por exemplo, índices de turnover, absenteísmo, contingentes, etc., com informações sobre gestão de performance que podem apontar tendências, como uma escassez de competências em determinadas localidades.
            O grande desafio para profissionais que lidam com planejamento é encontrar formas de alinhar estratégias de negócios com as necessidades futuras do capital humano. Sem perder de vista que o planejamento da força de trabalho é um meio para se chegar a um fim.
            Conduzido com eficácia, ele pode dar ao gestor de pessoas as competências e a importância necessária para que esse profissional de gestão de pessoas seja influente no planejamento dos negócios.

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Planejamento Estratégico em RH



Para que uma empresa obtenha sucesso, alcance seus objetivos e se mantenha competitiva no mercado, um fator torna-se indispensável: a elaboração de uma estratégia organizacional. Dentro desse contexto a presença do profissional de RH é fundamental, pois será essa a área que contribuirá para o alcance dos objetivos corporativos e, ao mesmo tempo, buscará atender às necessidades dos colaboradores.
A vantagem de se elaborar um planejamento estratégico em RH é que através dessa ação a empresa poderá garantir o alinhamento das ações voltadas para a Gestão de Talentos com a estratégia e o negócio da organização, consequentemente, com o alcance dos resultados.É importante que a empresa dê um caminho a ser trilhado pelas pessoas que vão executar o processo. O planejamento, inclusive, é essencial para estabelecer os indicadores de resultados.
Não existe um momento exato para a elaboração de um planejamento estratégico de RH, pois isso irá depender de cada organização. Quanto mais conhecimento sobre o que se é e o que se quer, mais rápido o planejamento é realizado. O tempo que será gasto na estruturação desse trabalho também irá variar de acordo com o nível de conhecimento e a metodologia usada pela organização. Geralmente, as empresas fazem a elaboração desse trabalho no quarto trimestre de cada ano. É importante destacar que mesmo os planejamentos plurianuais devem ser revistos periodicamente, para que possam ser adequados às variações do mercado e à conjuntura da própria corporação. Durante a estruturação dessa ação é indispensável que estejam presentes a diretoria da empresa, o gestor de Recursos Humanos e os demais profissionais envolvidos no planejamento estratégico da organização.
O primeiro passo para a área de RH elaborar um trabalho consistente é conhecer o negócio e o contexto da organização, ou seja, o mercado, as tendências e a concorrência. Outro fator relevante é manter um estreito vínculo das ações propostas com os valores e a missão da empresa, pois isso irá demonstrar que a área de RH realmente conhece as necessidades dos colaboradores e, para isso, o RH precisa conversar e estar perto dos funcionários.
Durante a elaboração do planejamento estratégico, a área de RH precisa conhecer os recursos disponíveis, a equipe envolvida no processo, as possibilidades de inovação e as possíveis mudanças no negócio em curto, médio e longo prazo, além de observar  a viabilidade de investimento do tempo que será exigido dos profissionais de outras áreas. É de fundamental importância é respeitar a cultura organizacional.  Se desejamos que essa cultura seja modificada, é preciso pensar que essas ações devem ser privilegiadas no planejamento e devem ocorrer de forma gradativa.
A área de RH não conta com o patrocínio da direção. Outra questão que traz problemas ao êxito do trabalho é a falta de comunicação. Quando o planejamento estiver concluído, por exemplo, é preciso informar aos colaboradores a visão sistêmica sobre o que será feito e o motivo que levou a empresa a tomar determinada decisão. Dessa forma, todos os profissionais compreenderão os limites de atuação e tomarão conhecimento sobre o que será atingido no período estabelecido.
 Profissionais de RH não vejam o planejamento estratégico da área esquecido em alguma gaveta. Foquem o negócio. Não sejam assistencialistas ou paternalistas. Mensurem resultados. Comprometam a direção e os profissionais envolvidos na estratégia, comuniquem com assertividade. Usem o planejamento como guia para tomada de decisão.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Práticas de Qualidade

Falconi sintetiza o conceito de qualidade nos seguintes termos: “Um produto ou serviço de qualidade é aquele que atende perfeitamente, de forma confiável, de forma acessível, de forma segura e no tempo certo às necessidades do cliente”.
Diante desse conceito algumas perguntas surgem: Como um empresário consegue tornar real essa definição? O que é necessário fazer para gerir da melhor maneira o desenvolvimento de uma empresa?
Uma gestão de sucesso envolve desde uma percepção apurada para lidar com problemas, até ferramentas que possam auxiliar o gestor a executar seus planos de ação.
O desenvolvimento de práticas de qualidade é essencial para uma administração coesa, mas para isso deve-se trabalhar com ferramentas de qualidade compatíveis ao ambiente de trabalho.
Atualmente, o PDCA é uma ferramenta de qualidade bastante difundida no meio empresarial. Criado por Walter Shewhart – “pai do controle estatístico de qualidade" - o ciclo auxilia na análise e melhoria dos processos organizacionais. Seu conceito consiste basicamente em planejar objetivos a serem alcançados pela empresa, metas e indicadores para mensurar o alcance das últimas ; realizar tudo que foi proposto ; coletar os indicadores e avaliar seus resultados  e caso as metas não tenham sido alcançadas, descobrir a causa do erro e gerar medidas corretivas para solucioná-los; caso esteja tudo certo, reinicia-se o ciclo.
Para encontrar erros e soluções uma empresa pode-se utilizar, interligadas, três ferramentas de fácil aplicação e altos resultados: o Círculo de Controle de Qualidade e o Diagrama de Ishikawa e o 5W2H. A primeira consiste na organização de pequenos grupos com intuito de discutirem sobre algum assunto, geralmente um problema, pré-determinado. Então, enquanto as pessoas estão discutindo sobre os possíveis motivos do problema, se constrói um Diagrama de Ishikawa para facilitar na visualização e desenvolver uma trama que alcance as causas raiz do problema. É necessário, então, sobre o problema. O 5W2H é utilizado exatamente para isso: desenvolver planos de ação que solucionem falhas. Deve-se pensar em soluções, a partir daí, utilizar a ferramenta para montar um cronograma de ação contendo as respostas para as seguintes perguntas: Como será realizado? ; Quando? ; Por quem? ; Onde? ; Por quê?; Como?; Quanto custará . Dessa maneira, ficará claro o modo de execução da tarefa.
Essas ferramentas geram três impactos muito positivos dentro da organização – inserem no funcionário a idéia de parte da empresa e apura o senso de qualidade do mesmo, além de  promover uma melhora na qualidade dos processos da empresa, o que consequentemente implica na diminuição dos gastos e satisfação dos clientes.
Fica claro, portanto, que a utilização bem feita de instrumentos gerenciais, na busca pela excelência, promove consigo resultados significantes para a empresa, o funcionário e a sociedade.

sábado, 1 de fevereiro de 2014

Liderança e o trabalho em equipe


Equipe não é somente o conjunto de pessoas que atuam juntas num determinado projeto, cada qual na sua função. O significado é mais profundo: a ideia é que cada integrante saiba qual é a sua parte no grupo, mas que leve em consideração o todo, valorizando o processo inteiro e colaborando com ideias e sugestões. E o resultado da meta estabelecida, seja num projeto empresarial, num grupo voluntário ou numa sala de aula, não é mérito somente do líder. É mérito de todos!
Faz parte do ser humano o sentimento de pertencer, integrar algo maior que ele próprio e assumir um ideal comum. Portanto, cada integrante de uma equipe precisa ter consciência de que seu trabalho é importante para seu grupo e se sentir valioso para ele.
Trata-se de uma sensação de comunidade em que todos se conhecem, se encaixam, se sentem seguros e amadurecem. Manter uma equipe coesa, no entanto, não é tarefa das mais fáceis. Afinal, trata-se de lidar com seres humanos e saber conciliar suas diferenças.
Tomemos como exemplo o corpo humano. É uma perfeita equipe! Cada órgão tem o seu funcionamento, mas se um deles apresenta algum problema, todo o organismo se estrutura para funcionar da melhor forma possível, tentando minimizar a situação e se esforçando para encontrar um caminho para solucioná-la.
Equipe é isso. Ela tem um líder natural, mas também tem de ter tripulantes e não passageiros. Os passageiros apenas ficam encostados à janela do avião, esperando a aterrissagem. Já os tripulantes colaboram para o sucesso da aterrissagem, porque cada um tem a sua função também. E todas elas são peças fundamentais para que esse avião possa decolar e aterrissar.
O dia-a-dia nos toma tanto tempo que corremos o risco de deixar passar chances únicas em nossas vidas. Temos de ser e não esperar ser, ou seja, as pessoas têm de estar dispostas, principalmente para discutir diferentes assuntos. Além disso, é necessário que cada um tenha também flexibilidade, capacidade de tratar as informações racionalmente e emocionalmente.
Emocionalmente porque todos nós teremos de aprender, daqui para frente, a liderar e sermos liderados por dois princípios: o masculino (como sempre foi) e o feminino, que vem se destacando nas relações interpessoais, principalmente, no trabalho em equipe e na importância da intuição também nos negócios.
Isso habilita a pessoa a aceitar críticas honestas e opiniões conflitantes, ou seja, dá mais jogo de cintura e flexibilidade para receber e dar feedback.
Equipes que encorajam esse tipo de prática vão aproveitar ao máximo as habilidades individuais de seus membros. E se quisermos que as nossas equipes sejam melhores e cumpram os seus objetivos, cada integrante deve se preparar para ser, individualmente, o melhor.
Mas, há um fator extremamente importante também e que poucos discutem. Como é a vida de um líder diante disso? O líder, o chefe, o supervisor, enfim, aquele que estiver no comando do negócio ou da ação, geralmente não é visto como alguém que também tem fraquezas, medos, incertezas e que tem em suas mãos o destino de cada membro da equipe e dos negócios. Muitas vezes ele é visto como o tirano, como o que tem problemas em casa, o que não sabe se relacionar com o resto do mundo, o intransigente, o mal-amado, o egoísta, o marionete da empresa.
No fundo, ele é como qualquer ser humano, e ainda tem seu pescoço à disposição da empresa, caso a equipe não consiga atingir suas metas. Viver sob este tipo de pressão, diariamente, não é nada fácil, e se ainda tem de motivar, controlar e solucionar até problemas de relacionamento dentro de uma equipe, imagine como é o comportamento dessa pessoa.
Você que é líder, veja um pouco mais sobre o que é ser líder e perceba as oportunidades, pois como diria Napoleão Bonaparte: “A capacidade pouco vale sem a oportunidade!”
Mantenha-se sempre receptivo à mudança. Tratá-la como sua inimiga o fará fracassar;
Mantenha seus colaboradores envolvidos com as mudanças, tanto quanto você estiver. Elas podem ser vencidas com muito trabalho e inteligência, desde que todos estejam juntos;
Encare sua realidade, seus desafios e problemas. Só assim é possível virar o jogo;
Gerencie menos. Assim você delega tarefas, instaura a confiança e o respeito ao trabalho dos outros e terá tempo para se dedicar aos assuntos mais importantes.
O bom humor e a educação são fundamentais para qualquer ambiente organizacional. Isso proporciona um ambiente leve, produtivo e criativo;
Estimule a criatividade e abra caminho para receber ideias, sugestões e críticas. Isso é crucial para o futuro dos negócios;
Faça elogios, reconheça o bom desempenho dos membros de sua equipe. Assim a equipe se tornará mais motivada, unida e comprometida com os desafios e resultados.
Não tema contrariar o senso comum. Decisões ousadas, que sejam baseadas na realidade da empresa, mercado ou negócios, são o caminho para o sucesso.
Trate bem as pessoas e dê oportunidade para que sejam ouvidas e se sintam dignas e pertencentes à empresa. Dessa maneira você multiplicará líderes!
Um líder deve ser humilde. Só assim ele terá chances de ser um bom lider.