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terça-feira, 22 de agosto de 2017

Patologização dos pets e bebes reborn

Hoje, mais do que nunca, o uso egoísta das posses levanta barreiras entre o real e a doença mental.
Socialites aparecem em festas extravagantes, com seus pets muito bem cuidados e bonecas reborn vestidas com o mesmo luxo de suas "mães", gastos patológicos com luxos para animais de estimação, ou com enxovais caríssimos para bebes reborn.
Essas pessoas sempre tem um argumento quando perguntamos, ou basta olharmos de forma critica para elas, que as mesmas já usam de longos discursos para justificar seus comportamentos.
Referem quando no caso de animais, que o governo é que deve cuidar de crianças pobres sem lar, elas preferem a fidelidade dos bichos, e haja festa de aniversário, roupas, dentista, rações especiais, casinha, caminha, aparelhos para exercitá-los e uma infinidades de tranqueiras.
Interessante que há alguns anos atrás, não existia tantos aparatos para deixarem felizes nossos animais de estimação.
Nós criávamos com muito amor nossos animais, sem precisar de tanto aparato luxuoso, e eles eram felizes conosco assim, como eramos com eles.
O veterinário nos auxiliava quando o pobre bichinho estava doente, e era só.
 Hoje existe hotéis, colônia de férias e uma infinidade de caprichos, alguns já referidos acima.
E eu me pergunto, essa carência podia ser canalizada de melhor forma?
Com isso deixo claro aqui que sou contra a maus tratos com os animais, mas tudo demais, já se dizia, é demasia.
Quanto aos bebês reborn, certa vez assisti a uma matéria em um telejornal que me deixou intrigada, mulheres que compravam enxovais luxuosíssimos que trocavam anualmente esses bonecos ou bonecas para parecer que estavam crescendo, faziam festas de aniversário, preparavam um quarto acrescido de tudo que uma criança humana poderia usar, desde fraldas até brinquedos.
Saiam para passear com as mesmas, conversavam com elas, fingiam dar-lhes comida, etc...
O que me fez lembrar minha época de criança quando fazíamos com nossas bonecas, passeávamos, conversávamos e brincávamos. Éramos crianças.
Na entrevista em questão, uma dessas mães de reborn, diz que é a mesma coisa de ter uma criança, embora o custo seja bem mais caro, mas ela se sentia feliz e tinha um grupo de amigas que partilhavam da mesma idéia, saiam juntas com seus filhos reborn.
A entrevistada continuou explicando que sofria muitas criticas, principalmente na hora de trocar a fralda do bebe em questão (?), pois muitas mães de crianças humanas se chocavam ao ver elas gastarem talco, lenços umedecidos, e fraldas que mesmo limpas iam para o lixo, pois quando a dona (mãe) da boneca achava que ela estava suja de xixi ou fezes imaginárias, iam ao fraldário para trocá-las.
Onde quero chegar com tudo isso?
Em primeiro lugar, quero levar meus leitores a refletirem quanto a falta de maturidade e extrema carência que a maioria da população tem vivido.
Pois custa-me a crer, que uma mulher adulta, precise brincar de bonecas mascarando isso com um novo nome "REBORN".
Vale salientar que a industria dessas bonecas cresce e lucra a cada dia, não há recessão para as mesmas, assim como o mercado dos PETS.
Em segundo lugar, quanto aos animais, deixo a reflexão : o que minha carência procura quando tento transformar animal em ser humano.  
Enfim, acredito que o longo post, teve o objetivo de abordar mais alguns hábitos de nossa vida moderna, assim como a depressão apresenta-se como a doença do século, esses comportamentos podem ser vistos como fugas das dores modernas.

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