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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Sobre doação de ossos


A doação de ossos pode ajudar pessoas com doenças que provocam perda óssea, como tumores, ou que utilizam próteses, cuja substituição exige preenchimento ósseo nas articulações, além de pacientes com problemas odontológicos.No Brasil existem seis bancos de tecidos músculo-esqueléticos (ossos, cartilagens, peles e ligamentos).O maior deles recebeu apenas dez doações de ossos em 2008. Para ser um doador de ossos é importante manifestar essa intenção as familiares ao longo da vida, pois confirmada a morte do doador, a autorização para a cirurgia de retirada do material é dada somente pele família ou por representante legal.Uma das razões para o reduzido número de doadores de ossos é o receio de que o corpo não tenha sua aparência preservada no velório. Apesar da Lei 9.434/97, Lei dos Transplantes, determinar que após retirada dos tecidos, órgãos e partes, o cadáver será condignamente recomposto para ser entregue, em seguida, aos parentes ou seus responsáveis legais para o sepultamento. De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), responsável pela captação das doações no Rio de Janeiro, as regiões com ausência de pele são cobertas e as cavidades preenchidas com material sintético.Em nenhuma hipótese são retirados ossos da face do doador. Geralmente são retirados ossos de braços e pernas, uma única doação pode beneficiar entre 30 e 35 pacientes. Os ossos podem ser transplantados na forma original ou em pequenos fragmentos.As cirurgias são indicadas para portadores de tumores ósseos, para evitar amputação;pacientes cm próteses de quadril ou de joelho, que precisam ser trocadas devido ao desgaste do material; e ainda crianças portadoras de graves deformidades da coluna vertebral, que necessitam de cirurgia corretiva. A Lei dos Transplantes também estabelece que a retirada dos tecidos e órgãos do corpo humano destinados a transplante ou tratamento deverá ser precedida de diagnóstico de morte encefálica. Nos Estados Unidos são feitas cerca de 12 mil doações de ossos anualmente, que permitem mais de 150 mil operações de transplantes de tecidos ósseos.No Brasil, a média é de 50 doações por ano. deve sr excluído se forem detectados câncer, O transplante é realizado da seguinte maneira:Constatada a morte encefálica e a existência de um doador, o hospital comunica à central estadual de transplantes a possibilidade de uma nova doação.A equipe da central realiza então exames a procurar de indícios de doenças transmitidas pelo sangue, como hepatite, Aids e malária, que podem infectar o receptor. O doador também osteoporose,doenças infecciosas ou uso recente e prolongado de corticóide. Após esses exames, a central estadual de transplantes entra em contato com um dos seis bancos de ossos do país, que fará uma série de exames para comprovar a qualidade do material retirado do corpo. Outro procedimento para afastar a possibilidade de transmissão de doenças infecto-contagiosas é submeter a família do doador a um questionário clínico sobre o histórico de saúde. Somente depois desses procedimentos, que eliminam o já considerado baixo índice de rejeição detectado nesse tipo de transplante, os ossos são captados e encaminhados para o banco e ficam armazenados em uma temperatura de -85C à disposição dos hospitais credenciados no Sistema Nacional de Transplantes, que solicitam o material para cirurgias. Os transplantes e enxertos de tecidos músculo-esqueléticos podem ser realizados em 38 hospitais localizados nas cidades de Salvador, Fortaleza,Goiânia,Cuiabá,Curitiba,Londrina,Recife,Rio de Janeiro, Porto Alegre,Passo Fundo,Florianópolis,São Paulo e nas cidades paulistas de Ribeirão Preto,Botucatu, Campinas e Sorocaba. 

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