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segunda-feira, 8 de outubro de 2018

Mães Perversas

Antes de ser mãe mulheres são seres humanos, com qualidades e defeitos. Podem apresentar desajustes emocionais e essas serão transferidas para seus filhos, pois antes de serem mães esses seres já atuavam com perversidade e maldade.
Elas acabam projetando em seus filhos suas variações emocionais, traumatizantes, controladoras e torturadoras , mantendo-se distantes emocionalmente dos mesmos, os tratando com autoritarismo, vaidade, frieza, e um prazer sádico de fazer e causar o mal.
São movidas por desejos intermináveis de auto satisfação e quando seus filhos não atingem suas expectativas impossíveis e irreais, são punidos severamente.
No entanto, o sucesso desse filho passa despercebido, muitas vezes acompanhado da frase: " Não fez mais que sua obrigação", pois estão centradas em si mesmas, então de nada adianta ser bom nos estudos ou por exemplo arrumar impecavelmente a casa, sempre haverá critica e o não reconhecimento de seus méritos.
Geralmente, essas mulheres gostam de passar uma imagem para a sociedade, de mães cuidadosas, preocupadas, orgulhosas de seus rebentos, para com isso não chamarem atenção do que realmente acontece na intimidade do lar.
Esse perfil é negligente em muitos aspectos quanto a criação dos filhos, são capazes de gerar culpa nos mesmos , pois nunca estão satisfeitas.
Quando castigam o fazem geralmente com constante abuso de poder, pois precisam se auto afirmar em um ser mais frágil que elas, e usam da estratégia de que agiu daquela forma por culpa do próprio filho, gerando culpa e sofrimento ao mesmo, que não entende essa relação com a mãe e o comportamento da mesma, ao ser comparado a outras matriarcas.
Começam a denegrir a imagem dos filhos, geralmente isso ocorre com mais frequência em caso de filhas já que essas mães são competitivas e invejosas, e brigam para "demarcarem terreno" em sua própria casa, (mas há casos que os filhos homens também são alvos), para que possam em suas fantasias, se sentirem melhor do que eles ou elas, principalmente quando percebem que o seu jogo, geralmente feito com agressões físicas e verbais, insinuações algumas vezes veladas, que atentam contra a moral dos mesmos, está surtindo efeito.
Os filhos dessas mulheres são inseguros, ansiosos, pessimistas, se sentem fracassados e usam a obediência para conseguirem um pouco de atenção, mas não conseguem manter vinculo, pois algo dentro deles está quebrado, o afeto, acreditam que se rejeitarem primeiro, não serão maltratados já que não se vincularam afetivamente com ninguém.
Esses filhos são extremamente carentes, o que torna um alvo fácil para aproveitadores de todo tipo, geralmente saem de casa por não suportarem a pressão e acabam nas mãos de outras pessoas tão perversas quanto a genitora.
Seus pensamentos são regidos pela voz dessa mãe e age influenciado por seus traumas e culpa por inconscientemente, odiar essa mulher. Pois nunca ganharam sequer, um olhar de aprovação da figura principal de sua vida.
Quando conseguem falar sobre esse imenso conflito com alguém que parece ser de sua confiança, geralmente ouvem criticas, pois está entrando em um solo sagrado, que é a figura materna imaculada.
E isso acontece também quando procuram ajuda especializada, pois existe muitos profissionais que não tem o devido preparo para lidar com essa situação, geralmente esses indivíduos ouvem interrogações do tipo: "Como alguém pode não gostar da própria mãe?  É você quem está errado, é em você que está o problema ". Insinuações desse tipo fazem com que a dor se transforme em culpa e silêncio.
Muitas vezes acreditamos que as mães perversas possuem um transtorno psíquico, mas é só maldade mesmo. 
Mães perversas são simbióticas. Jamais esse filho a questionará, quiçá ousará ter pensamentos de ruptura para com a mesma.
A cura é justamente livrar-se emocionalmente dessa mãe, não importa se convive com ela ou não.
O ideal é desobedecer e questionar ordens mentais que jazem no inconsciente, fruto do comportamento autoritário dessa figura, que lhe comandou por anos.
Reprocessar crenças sobre si mesmos, apresentando amor próprio e segurança para reconhecer seu valor.
E não se iludam! Esse tipo de mãe não é doente mental, vitimista sim, mas não doente.

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