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terça-feira, 23 de outubro de 2018

Saúde Física, Mental e Emocional: Como lidar e cuidar

O que é saúde? A definição mais conhecida encontra-se no preâmbulo da Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS): “Saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças”. De acordo com essa definição, a saúde de uma pessoa tem a ver com a sua qualidade de vida e isso envolve não apenas questões físicas, mas engloba todo o ser. 
Em geral, o contexto em que uma pessoa vive é de grande importância em seu estado de saúde e influenciará em grande medida na qualidade de vida. Os fatores determinantes são:
- Ambiente social e econômico - Se os indivíduos tiverem maior padrão financeiro e educacional, provavelmente terão melhores condições de vida e maior facilidade na área da saúde.
- Ambiente físico - A qualidade do ar, água e saneamento básico de uma região influenciam na saúde dos indivíduos que ali residem.
- Características individuais - Questões genéticas, emocionais e familiares também são determinantes na saúde.
Agora, como podemos administrar os nossos pensamentos? Abaixo estão algumas dicas:
1. Identificar quais pensamentos nos vêm à mente em determinada situação;
2. Avaliar os sentimentos que eles promovem;
3. Observar a reação que estes sentimentos nos levam a ter;
4. Analisar os pensamentos negativos e distorcidos, pensando em proporcionar mudanças para que eles se tornem mais saudáveis, mais funcionais e mais reais;
5. Exercitar mudar o tipo de pensamento que provoca sentimentos ruins e que nos leva agir de forma prejudicial conosco e com outras pessoas.
Pode ser que não possamos controlar a chegada de um pensamento prejudicial à mente, mas, certamente, temos a escolha de não alimentá-lo, substituindo este pensamento por outro que seja saudável. Cabe a cada pessoa ter consciência dos pensamentos que são a base de seu comportamento a fim de questioná-los e, se necessário, modificá-los.
Como seria, então, a maneira apropriada de respirar? Abaixo estão algumas dicas importantes:
1. Concentre-se menos na inspiração e mais na expiração. Quanto mais uma pessoa expira (solta o ar), mais ar ela poderá inspirar, recebendo maior quantidade de ar novo;
2. Inspire pelo nariz lentamente por aproximadamente 4 segundos. Depois de uma pequena pausa, expire lentamente contando até 12;
3. Ao inspirar, procure “encher” a barriga (diafragma), em vez de levantar o peito e os ombros, e na expiração, “esvazie” a barriga novamente. Esta é a maneira correta de levar o ar para os pulmões, expandindo todo o diafragma. Se você reparar, os bebês respiram desta forma.
Com estes simples exercícios, a função pulmonar melhorará e o corpo todo sentirá os benefícios da troca mais eficiente de oxigênio.
Quem não gosta de uma cama quentinha e de tranquilidade para dormir bem à noite? Observe alguns benefícios de uma boa noite de sono:
1. Durante o sono, nosso corpo produz um hormônio que controla a sensação de saciedade. Se não dormimos bem, o corpo tem a sensação de não ter sido totalmente saciado por causa da quantidade baixa de hormônios produzidos, levando a pessoa a comer mais no dia seguinte;
2. O descanso noturno fortalece o nosso sistema imunológico. Quando temos um sono reparador, nossas defesas contra infecções bacterianas e virais são fortalecidas;
3. O sono pode prevenir o desenvolvimento de diabetes. A privação do sono faz com que o corpo permaneça alerta apesar do cansaço, produzindo assim, a liberação do hormônio cortisol que, em excesso, induz o aumento das taxas de açúcar no sangue a fim de que o corpo mantenha a energia para continuar funcionando. Quando dormimos o necessário, o descanso proporciona o equilíbrio dos níveis de açúcar no sangue;
4. A beleza também está relacionada com uma noite bem dormida. Durante o sono, a pele ganha novas células, é regada com a quantidade necessária de proteínas, hormônios e enzimas para a recuperação de tecidos e músculos, permitindo um rejuvenescimento do corpo;
5. Um sono reparador está relacionado a bons níveis de pressão arterial. Segundo um estudo da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, o pouco descanso equivale a um estado de estresse que aumenta a pressão sanguínea. Se as noites mal dormidas são constantes, a alteração da pressão arterial passa a ser permanente e a hipertensão pode ser desenvolvida;
6. Dormir bem diminui o risco do desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Isto acontece porque o sono possibilita o equilíbrio na produção de hormônios e substâncias químicas no organismo. O desequilíbrio destes possibilita o aumento do colesterol, o aumento das chances de derrame cerebral e doenças relacionadas ao coração.
 Ao dormir bem, você colabora para que seu corpo funcione melhor e por mais tempo, prolongando sua estimativa de vida.
Nossa saúde emocional também está relacionada com a qualidade do nosso sono. 
A depressão também está relacionada com a qualidade do sono. 
 pessoas que dormem bem absorvem melhor as informações do dia a dia do que aquelas que passam um longo período sem dormir. A Associação Brasileira do Sono afirma que durante o descanso noturno o cérebro faz uma “limpeza” das informações acumuladas, guardando aquelas que são importantes e descartando aquelas de menor importância. Por isso, pessoas que dormem mal geralmente têm maior dificuldade de concentração e aprendizagem. O êxito nos estudos e no trabalho depende, portanto, de uma boa rotina de descanso.
Você é daqueles que têm dificuldade para dormir? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), até 40% da população brasileira tem queixas de insônia e 10% sofrem de insônia crônica, que é assim classificada quando a pessoa passa mais de três meses consecutivos dormindo mal. Você se encaixa numa dessas realidades?
Se você sofre de insônia ou algum distúrbio do sono, permita-me listar alguns fatores que prejudicam a qualidade do repouso e observe em qual deles você tem maior dificuldade:
1. Muitos cochilos, ou cochilos longos durante o dia podem prejudicar o sono à noite;
2. Substâncias estimulantes como refrigerantes à base de cola ou guaraná, chá-mate, chá preto, café e guaraná em pó são inibidores do sono;
3. O chocolate também deve ser evitado. A cafeína presente em uma barra de chocolate pode permanecer no corpo por três ou quatro horas, podendo chegar em até 12 horas em pessoas mais sensíveis à substância, prejudicando o sono;
4. Refeições pesadas à noite dificultam a digestão, e o corpo, em vez de descansar ao se deitar, continua trabalhando para que a digestão seja concluída, prejudicando, assim, o descanso;
5. Bebidas alcoólicas perturbam a qualidade do sono. Segundo o Centro do Sono de Londres, o álcool prejudica os ciclos do sono, alterando principalmente o sono mais profundo através do qual obtemos o maior descanso;
6. O fumo deve ser evitado. A nicotina tem diversos efeitos sobre o sistema nervoso e também é uma substância estimulante;
7. Ver televisão, ficar no computador ou jogar videogame antes de dormir pode prejudicar o sono. A luz artificial destes aparelhos aumenta o estado de vigília e suprime a liberação de melatonina, o hormônio que induz ao sono;
8. Ansiedade, preocupação e estresse também prejudicam o sono. Isto acontece porque a mente está acelerada e não consegue relaxar para acompanhar o descanso que o corpo também necessita. Desta maneira, o sono pode ser agitado, interrompido ou muito leve.
A prática da fé produz:
Melhor funcionamento do sistema imunológico;
- Menores taxas de morte pelo câncer;
- Menor risco para adquirir doenças/melhores resultados em doenças do coração;
- Pressão arterial mais baixa;
- Menor nível de colesterol;
- Menos tabagismo;
- Melhor sono;
- Pessoas religiosas vivem significantemente mais;
- Bem-estar, esperança, otimismo, propósito e significado na vida;
- Menos depressão e mais rápida recuperação;
- Menores taxas de suicídio;
- Menos ansiedade e medo;
- Maior satisfação e estabilidade conjugal;
- Maior apoio social;
- Menos abuso de substâncias.
Em 1988, o médico norte-americano Randolph Byrd fez um interessante estudo com pacientes que haviam sofrido infarto e estavam em recuperação. Uma parte desses pacientes recebia oração, enquanto o grupo restante não recebia. Nenhum dos pacientes sabia a respeito da pesquisa e as pessoas que oravam também não sabiam por quem estavam orando. A ideia era que a pesquisa não sofresse nenhuma interferência ou sugestão por parte dos envolvidos. Os resultados foram os seguintes: os pacientes que receberam oração passaram a usar cinco vezes menos antibióticos (porque não tinham mais esta necessidade), tiveram três vezes menos ocorrência de edema agudo dos pulmões, tiveram menos necessidade de intubação do que outros pacientes e o número de mortes neste grupo foi reduzido.
Outra pesquisa realizada na Universidade de Duke, nos Estados Unidos, comprovou que a prática religiosa, a oração e a fé estão diretamente ligadas ao fortalecimento do nosso sistema imunológico, prevenindo doenças e ajudando a combatê-las. Neste estudo, os pesquisadores concluíram que, quando uma pessoa medita sobre Deus e ora, há reduções de níveis de cortisol no sangue (que é aumentado em situações de estresse) e maior equilíbrio da pressão arterial (que também costuma aumentar em situações de estresse), chegando a diminuir em 40% o risco de estas pessoas desenvolverem hipertensão arterial (pressão alta). Além disto, foi comprovado cientificamente que o nível da dopamina (neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar) aumenta quando uma pessoa ora.
Observe esses outros dois estudos: Bruce Rabin, da Universidade de Pittsburgh, mostrou que crenças e atividades religiosas podem influenciar o sistema nervoso simpático, melhorando e aumentando seu funcionamento, ajudando, assim, a diminuir o estresse e melhorar a sociabilidade. E no Brasil, um estudo realizado na Universidade de São Paulo divulgou que a recuperação de pacientes com câncer está diretamente ligada à sua religiosidade. Segundo os pesquisadores, os pacientes que possuem uma crença religiosa se mostram mais confiantes para lutar contra a doença, além de o sistema imunológico ser fortalecido por causa da fé.
Como sabemos, a mente e o corpo trabalham juntos. Quando um está sobrecarregado, procura dividir com o outro a “carga” a fim de não ser lesado. Se a mente está sobrecarregada, tenderá a dividir com o corpo o que está “sentindo”. Por isso, é comum ouvirmos relatos de pessoas com um sofrimento emocional que também reclamam de dores físicas reais e até mesmo chegam a desenvolver doenças físicas. Quando abrimos o coração a Deus e compartilhamos sentimentos e falamos sobre o que nos aflige e nos angustia, a mente é aliviada em seu sofrimento e, consequentemente, o corpo também sente os benefícios deste alívio emocional. Isto evidencia a relação que a oração, a confiança em Deus e a esperança têm, tanto com nossa saúde física quanto com a emocional.
A meditação e a oração ajudam a melhorar a relação consigo mesmo e com os outros. Também especulamos que essas práticas alteram, inclusive, a química cerebral, como os níveis de serotonina e dopamina, que regulam nosso humor, nossa memória e o funcionamento geral de nosso corpo, mas ainda não temos provas disso.
Enquanto milhões de pessoas procuram o elixir da vida e a fonte da juventude em pílulas, cosméticos e tratamentos dispendiosos, a fé se revela como uma fidedigna parceira do homem na busca pela longevidade. A própria ciência tem comprovado que a fé e a prática religiosa estão intrinsecamente relacionadas com o aumento da expectativa de vida de uma pessoa. De acordo com o psiquiatra e professor da Universidade de Duke, Harold Koenig, a religiosidade aumenta a sobrevida das pessoas em até 35%. Segundo ele, três fatores influenciam a saúde de quem desenvolve e pratica uma fé:
1. As crenças e o significado que estas crenças dão à vida, facilitando o sentimento de esperança, de conforto e de orientação para decisões diárias da vida, de acordo com aquilo que se acredita, contribuindo para a redução do estresse;
2. O apoio social que as pessoas religiosas acabam recebendo em suas igrejas e comunidades, ao estar em contato com outras que possuem a mesma fé, as mesmas crenças e que se mostram, portanto, empáticas e solidárias às necessidades e sofrimentos da vida;
3. O impacto que a religião tem na adoção de hábitos saudáveis: pessoas religiosas tendem a não fazer uso de álcool e tabaco, a não se envolver em comportamentos de risco como relações sexuais fora do casamento e envolvimento com drogas, além da tendência de serem estimulados a cuidarem da própria saúde.
 Até mesmo pessoas que se tornam religiosas depois de algum tempo de vida, quando já são adultas ou até mesmo idosas, recebem benefícios desta escolha, principalmente nos âmbitos psicológico e social: a vida ganha um novo sentido, novas amizades são formadas, e o desenvolvimento da esperança produz um aumento da qualidade da saúde e, portanto, colaboram para a longevidade.
 Várias pesquisas demonstram que pessoas deprimidas que possuem uma experiência religiosa íntima e profunda se recuperam mais rapidamente do que outras pessoas não-religiosas e que não possuem nenhuma fé.
Talvez a ansiedade tenha tirado o seu sono e a sua alegria de viver. Não se desespere. Podemos aprender a lidar com nossa ansiedade sem permitir que ela nos domine. Abaixo estão algumas dicas que poderão ser úteis para você:
No aspecto pessoal:
1. Desista do Controle,aceite a ansiedade. Isto não significa gostar dela, mas não negar que está se sentindo ansioso;
2. Identifique pensamentos e crenças ansiosas e questione-as. Por exemplo: “Não posso errar nunca” – pergunte-se: “Realmente nunca posso errar?”, “Será que há alguém que não erra?”;
3. Avalie quais limites você precisa colocar para outras pessoas. Isto inclui aprender a dizer “não”, a não ter que agradar sempre e a não ter que suportar abusos;
4. Seja seu melhor amigo e incentivador. Em vez de ficar se culpando por estar ansioso, lembre-se de que você está buscando meios de lidar com esta ansiedade e seja seu amigo parando de se culpar e colocando em prática o que está aprendendo;
5. Valorize o que você conseguiu em vez de ficar se cobrando pelo que não conseguiu;
6. Não espere que outras pessoas preencham em você o seu vazio. Nunca será possível ter ansiedade “zero”. Teremos que aprender a tolerar alguma ansiedade;
7. Tolere alguma ansiedade. Lembre-se de que a ansiedade não vai matar você. Ela pode ser muito desagradável, mas você pode tolerá-la;
8. Busque saber sobre a ansiedade que sente. Quanto mais você se informar, mais vai entender o que se passa com você e o processo de recuperação será mais rápido.
No aspecto profissional:
1. Psicoterapia com um psicólogo. A ajuda psicológica pode ser uma maneira de a pessoa identificar as causas da ansiedade, tratá-las e aprender a como lidar com ela. A Terapia Cognitivo Comportamental costuma ser eficaz no tratamento de transtornos de ansiedade;
2. Avaliação da necessidade de medicamentos com um médico psiquiatra. Dependendo do grau da ansiedade, pode ser necessário o uso temporário de algum medicamento, e isto deverá ser avaliado por um médico psiquiatra;
3. Checar possíveis causas orgânicas com médicos especialistas. É sempre importante avaliar a saúde física geral a fim de descartar quaisquer possibilidades de problemas orgânicos que podem gerar alguma ansiedade como: questões hormonais, cardíacas e neurológicas.
Cuidados físicos:
1. Atividades físicas - O exercício físico é parte muito importante em um programa de redução de ansiedade e do estresse. Quando nos exercitamos, há liberação de serotonina e dopamina no corpo, que são hormônios que promovem a sensação de bem-estar. Isto ajuda no controle da ansiedade se praticado sistematicamente;
2. Alimentação - O cuidado com o que comemos é um fator que merece atenção. Evite bebidas que contenham cafeína ou outros estimulantes como a cola, o guaraná, o chá preto, o chá mate e o chá verde. Eles tendem a aumentar a ansiedade e intensificam sintomas de nervosismo e agitação. Os açúcares também potencializam quadros de ansiedade;
3. Sono/repouso - Procure dormir pelo menos oito horas por noite, em local escuro e sem barulho. Esta é uma maneira da mente descansar e de, portanto, aliviar a ansiedade;
4. Respiração - A respiração profunda diminui consideravelmente a ansiedade. É cientificamente comprovado que a respiração profunda corta, inclusive, crises de pânico, que é uma das expressões de ansiedade.
Saúde espiritual:
1. Relacionamento com Deus - É comprovado cientificamente que a fé e as atividades religiosas (como meditar em um trecho da Bíblia e orar) diminuem o cortisol (hormônio do estresse), aumentam o nível de serotonina e dopamina (hormônios que causam bem-estar) e aumentam as atividades do córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio, decisões e escolhas, tornando-os mais saudáveis.
2. Oração - Falar com Deus sobre o que estamos sentindo, seja de forma verbal ou em pensamento, é uma atividade altamente terapêutica. Quando abrimos o coração a Ele e compartilhamos sentimentos e pensamentos de preocupação, frustração ou tristeza podemos experimentar alívio e esperança de que por mais que algo fuja do nosso controle, jamais fugirá do controle de Deus.
Como enfrentar uma grande perda:
Cada pessoa vivencia a dor da perda de uma maneira e com uma intensidade. No entanto, há algumas atitudes que podem ser tomadas pela pessoa enlutada para ajudá-la a enfrentar este sofrimento:
1. Fale sobre a sua dor. Muitas pessoas acreditam que o assunto da morte deve ser evitado. No entanto, quanto menos se fala sobre o assunto, mais a dor é acumulada.
2. Não fique sozinho. Por mais que não sinta vontade de falar sobre o assunto ou de compartilhar o seu sofrimento com alguém, procure não ficar muito tempo sem ninguém ao seu redor.
3. Aceite a sua dor. Aceitar não significa concordar com o que aconteceu e nem gostar do que está sentindo, mas é não negar que o fato aconteceu e que está, sim, doendo.
4. Questione o seu sentimento de culpa. É muito comum amigos e familiares enlutados se sentirem culpados após a morte de alguém, seja por pensarem não ter cuidado bem da pessoa, ou não terem resolvido algum conflito relacional. No entanto, é importante distinguir culpas reais e irreais. Se a culpa for real, perdoe-se pelo que aconteceu. Se for uma falsa culpa, aprenda a dar limites aos pensamentos de culpa quando eles vierem.
5. Evite tomar decisões muito importantes no período de luto. Pode acontecer de você, logo após a morte de um querido, ter dificuldade em se concentrar nas suas atividades diárias e tomar decisões. Peça ajuda a alguém se você precisa tomar decisões num momento desses, isto será mais prudente.
6. Lidando com dias e datas difíceis. Datas de aniversário e feriados como Natal, Ano Novo, Páscoa e outros, podem ser momentos bastante difíceis de serem encarados após a morte de alguém querido. Por isso, planeje passar estas datas com amigos ou familiares a fim de receber apoio e ter companhia.
7. Não se culpe por se sentir bem. É comum pessoas não se sentirem à vontade para sorrirem e terem momentos felizes e agradáveis após uma grande perda. Não se sinta culpado em se sentir bem e feliz quando estes sentimentos vierem. Voltar a ter momentos de felicidade não significa diminuir o valor que você dava a esta pessoa. Isto faz parte da recuperação e da finalização do luto.
Sofrimentos emocionais são inevitáveis. Quando situações adversas batem à porta, é normal sentirmos tristeza, raiva, medo, frustração ou angústia. Por algum tempo, podemos permanecer abalados emocionalmente. Porém, com o tempo e com nossos recursos internos, podemos nos recuperar do “baque” e voltamos à nossa estabilidade emocional. Algumas pessoas até conseguem ir além da reestruturação psicológica, ou seja, conseguem crescer com a adversidade. Chamamos isto de resiliência.
Algumas pessoas são mais resilientes do que outras. Todavia, todas podem aprender a desenvolver atitudes que as fortalecem emocionalmente. Quais atitudes são estas? Observe os itens a seguir:
1. Aceite a adversidade - Aceitar não significa concordar ou gostar daquilo que está acontecendo. Significa não negar que algo está acontecendo. A cura emocional só acontece quando você para de negar para si mesmo a realidade dolorosa e se permite experimentar a dor para que possa traçar planos sobre como solucioná-la.
2. Priorize a solução do problema, e não o problema em si - Muitas pessoas permanecem concentradas no problema em si, em vez de em suas possíveis soluções. É preciso identificar a situação adversa, mas pensar em possíveis soluções e dar atenção ao que é possível de ser feito.
3. Procure avaliar se a sua maneira de pensar não contribui para a manutenção do problema - Pensamentos disfuncionais como “eu nunca consigo fazer nada”, podem impedir você de buscar soluções para uma situação difícil. A solução é modificar os pensamentos disfuncionais por pensamentos positivos e realistas como “Talvez não consiga resolver tudo, mas posso conseguir fazer algumas coisas”, e seguir em frente em vez de ficar paralisado.
4. Tenha amigos - Pessoas que possuem relacionamentos de amizade tendem a passar por situações de crise com menos dificuldade do que pessoas isoladas e sozinhas.
5. Seja bom consigo mesmo - Algumas pessoas se punem ou se culpam por estarem vivendo uma crise. Entretanto, é importante não se menosprezar por causa disto. Crises já são estressantes. Punir-se ou culpar-se por não estar conseguindo ficar bem somente aumentará o sofrimento emocional. Por isso, seja paciente com o seu ritmo de recuperação e valorize o que você consegue diante da crise.
6. Seja flexível em momentos difíceis - Cada pessoa possui um padrão de comportamento. Há pessoas que são mais rígidas consigo mesmas, e outras que tendem a ser mais desorganizadas, e em momentos de crise estes comportamentos tendem a se potencializar. Porém, é importante ter flexibilidade com relação a estes padrões de como se comportar porque pode ser que seja necessário agir de forma diferente diante de uma situação crítica. Por isso, cuidado com comportamentos rígidos como “nunca posso chorar”, “nunca posso desapontar alguém”, “nunca posso decidir de forma rápida”, e com comportamentos desorganizados como “sempre decido o que ‘me der na telha’”, “sempre falo para todo mundo o que está acontecendo comigo”. Às vezes será preciso abrir mão destes comportamentos para lidar melhor com a situação emergente.
7. Expresse suas emoções - Guardar ou “engolir” os próprios sentimentos aumenta a angústia e pode ter como consequência o surgimento de transtornos emocionais ou doenças psicossomáticas. Por isso, se conscientize dos sentimentos que está tendo, dê nome a eles, permita-se experimentá-los, sentindo a dor natural de ser sentida, e procure falar sobre o sofrimento com uma pessoa próxima, confiável e madura para ouvir você. Somente quando permitimos que a dor “saia” é que será possível que ela vá embora.
8. Tenha clareza quanto à crise - Esclareça ao máximo a você mesmo e à outra pessoa que esteja convivendo com você sobre aquilo que está acontecendo, e evite disfarces, mentiras e segredos no âmbito familiar com relação ao que se passa. Quanto mais disfarces e silêncio, mais distante está a solução do problema.
9. Tenha fé - A fé oferece conforto e significado além da compreensão, diante da adversidade. É comprovado cientificamente que atividades religiosas como a oração, a adoração a Deus e a meditação desencadeiam um aumento da ativação do córtex pré-frontal (responsável pela tomada de decisões, pensamento lógico e raciocínio), dos níveis de serotonina e dopamina (neurotransmissores responsáveis pela nossa sensação de bem-estar), e uma diminuição do nível de cortisol (hormônio relacionado ao estresse).
Mas como podemos mudar? Abaixo estão algumas dicas:
1) Conscientize-se que é possível mudar - Algumas pessoas, após fracassos repetidos, desistem de mudar hábitos e tendências. Mas não desanime. Deus o convida a prosseguir independente dos fracassos que podem sobrevir. O problema maior não é cair, mas permanecer no chão.
2)Reconheça padrões errados de pensamento/comportamento e decida abandoná-los - Só quando percebemos nossos erros e buscamos o auxílio de Deus, caminhamos no sentido da renovação de vida. Que atitudes você precisa mudar? Abandonar um vício? Melhorar a alimentação? Deixar sentimentos negativos? Melhorar a forma como lida com as pessoas? Peça a Deus forças para perceber, por mais desagradável que seja, aquilo que está ruim. Esse é o ponto de partida para a mudança.
3)Saiba que a mudança é lenta - A não ser em raros casos, a mudança não ocorre da noite para o dia, num passe de mágica. Vencer maus hábitos e tendências cultivadas durante anos demanda tempo. É preciso ter paciência e perseverança.
4)Substitua os velhos padrões de pensamento e comportamento por novos padrões - Aquilo que ocupa nossos pensamentos influenciará as nossas atitudes e vice-versa. Portanto, é através do estudo da Bíblia, meditação, oração e submissão diária a Deus que você será transformado. Busque a presença e a influência do Espírito Santo sobre a sua mente, e você terá novos padrões de comportamento e os antigos serão abandonados. Isso se chama conversão, que deve ser buscada diariamente.
Antes de terminar, gostaria de explicar que passamos por várias fases em nossas vidas, aqui relatei algumas, mas o que é importante é libertarmos de padrões que não se adequam a nossa realidade de vida hoje, e aceitarmos que nós e o meio em que vivemos passam por constantes mudanças.
O verbo “transformar”, no original grego, é metamorfoo,que deu origem à palavra metamorfose. Pense na transformação de uma lagarta em borboleta – isso é metamorfose. Nós vivemos isso em algumas fases de nossa vida, e é saudável a mudança, de padrões, de modo de vida, mudanças em padrões financeiros, de saúde, etc. 

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