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sábado, 27 de agosto de 2011

Relacionamentos Interpessoais - Final


O bom relacionamento profissional
1. Fale com todos, cumprimente todo mundo. Nada mais antipático do que aquele profissional que ignora os colegas e só cumprimenta os superiores.
"Bom Dia", "Por Favor" e "Obrigado" são obrigatórios no relacionamento diário com todos os colegas de trabalho do ascensorista ao presidente da empresa.
2. Se alguém lhe pedir um pequeno favor, uma ajuda no trabalho, e você puder atender, faça. A boa convivência no dia-a-dia do trabalho depende muito da reciprocidade entre as pessoas. Se você ajudar com boa vontade, seus colegas tenderão a retribuir quando você precisar.
3. Procure falar sempre a verdade. Mesmo as chamadas "mentiras inocentes" podem complicar sua imagem profissional. Se precisar faltar, por exemplo, em razão de algum motivo pessoal, conte a verdade ao seu chefe e não invente doenças ou lutos. Quando descoberta mesmo uma pequena mentira pode causar grandes estragos.
4. Se você precisar criticar ou repreender alguém, sobretudo se for um subordinado, evite fazê-lo na frente dos outros. Chame a pessoa na sua sala ou a algum lugar privado e converse objetivamente sobre a falha. Não misture críticas profissionais com pessoais. Não agrida ou insulte o interlocutor com palavras grosseiras ou rudes, ou mesmo palavras de baixo calão (palavrões). Siga a regra universal: elogios públicos, críticas privadas.
Se você estiver sentado e for homem, levante-se sempre que for apresentado a alguém. As mulheres só devem se levantar para cumprimentar outras mulheres de mais idade ou pessoas de alta hierarquia.
O aperto de mão é o tipo de cumprimento mais adequado, qualquer que seja a situação, e deve ser usado por homens e mulheres. O aperto deve ser firme, mas não a ponto de machucar. Ao apertar a mão, olhe sempre nos olhos do interlocutor. Não se deve estender a mão a alguém que está à mesa de refeições. Nesse caso, um aceno com a cabeça ou um cumprimento é suficiente.
- Cordialidade, sim. Intimidade, não:
Evite nas relações profissionais chamar as pessoas de “preguiçosa”, "vagabunda" e todas as variações do gênero. Evite pegar nas pessoas. Mantenha uma distância razoável, não grite nem gesticule demais.
Bom-dia, boa-tarde, boa-noite, obrigado e por favor são palavras obrigatórias e devem ser sempre dirigidas a qualquer pessoa, em qualquer ocasião. Do porteiro do posto de saúde ao prefeito da cidade.
Não confunda amizade com intimidade, em momento algum trate mal seus colegas usando palavras de baixo calão, forjando “brincadeiras de mal gosto”, principalmente se houver algum paciente/ usuário próximo, lembre-se que você está no seu ambiente de trabalho e, é a imagem de todo o serviço que se denegrirá devido a uma “brincadeira” ou atitude grosseira.
Quem nunca ouviu, no decorrer de sua vida, o ensinamento de que deveria tratar todas as pessoas de maneira igual, sem distinção de raça, cor, sexo, idade, nacionalidade e etc. No ambiente de trabalho, não é diferente.
O ideal é tratar todo mundo com respeito e educação, independentemente do cargo ou da função. Isso é ideal até mesmo para a pessoa ser respeitada.
Delação e denúncia:
A delação, o dedurismo, a alcagüetagem, acontece quando uma pessoa entrega outra a uma instância de poder.
O delator é movido por interesses pessoais, para se safar de pressões, por vingança, ou qualquer outro motivo sempre menos; ele está sempre convicto de que a vítima é culpada – no mínimo, mais do que ele próprio – e, obviamente, não se importará se ela for exemplarmente punida.
O gesto do dedo-duro não visa a obtenção de se conseguir proventos materiais, mas provavelmente esconde um “outro tipo de ganho”: um gozo sádico contra o delatado.
Freqüência:
Temos que entender que na qualidade do trabalho se inclui um fato importantíssimo que é a freqüência, a participação ativa. Não podemos esquecer que todo trabalho numa empresa é em equipe, cada um participa com sua parcela. A ausência de um gera sobrecarga, insatisfação para o colega que tem que executar a atividade dele e do colega que está ausente ao trabalho.
Muitas vezes a ausência ocorre de maneira esporádica, mas tem ausências repetitivas que geram insatisfação muito grande a todos que estão participando daquela equipe ou daquele posto de saúde.
Sabemos que existem as ausências legais, garantidas pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), como é o nascimento de um filho quando o pai poderá estar ausente por alguns dias, e das mães, que o após parto podem ter até quatro meses de ausência.
Falecimento de parente, o alistamento militar, o casamento, a doação de sangue. A dispensa médica é o único documento que justifica tudo e faz com que o empregador pague integralmente o dia de falta bem como o repouso remunerado. Não interfere no período de férias ou qualquer outra situação.
Essas ausências são as consideradas legais, mas existem vários outros tipos de ausências, como aquelas injustificadas. As ausências injustificadas são quase sempre feitas por pessoas com características determinadas, com pouco vínculo com o trabalho, sem raízes, desmotivadas.
Tipos de ausências por problemas pessoais, são muito comuns e as faltas são em grande número. Exemplos de problemas pessoais é a insatisfação. Se você se aborreceu com o chefe, está contrariado, se teve algum desentendimento com o colega, isso provavelmente será motivo para se pensar duas vezes se deve ou não ir ao trabalho.
A desmotivação é outro fator comum de levar a ausência ao trabalho. Só podemos fazer coisas que gostamos. Brigar com o trabalho porque não gostamos de fazer aquilo não deve acontecer. Se não estou me realizando na minha atividade eu tenho que propor mudanças, tenho que chegar a realizar aquilo que realmente gosto. Dessa maneira estarei motivado.
Outro problema de ordem social são os sinistros. Aparecem de repente. Uma chuva forte invade a casa, os móveis boiam. Estamos diante de um problema para o qual temos que dar solução.
A repercussão na falta ao trabalho é importante ser frisada. Quem falta ao trabalho esquece que está sobrecarregando o colega, e quem está trabalhando não fica satisfeito com aquela ausência, apesar de saber que é por motivo de doença. Ninguém gostaria que tal fato ocorresse.
As afinidades:

Outro ponto que impede o tratamento igualitário a todas as pessoas é a afinidade.
Todos temos nossas preferências pessoais, são aqueles colegas que você nem precisa dizer a frase que já entende o que você está querendo.
Quando precisa de uma ajuda, ele faz não por querer algo em troca, mas porque gosta de ajudá-lo.
A afinidade acontece em qualquer nível hierárquico. Isso não é problema, desde que o coordenador, por exemplo, exija o mesmo de todos do grupo. Já quando isso acontecer entre profissionais do mesmo nível hierárquico, é preciso dosar as relações no trabalho, para não formar as famosas panelinhas.
De maneira geral, mostrar as preferências é uma atitude que pode prejudicar suas relações no trabalho, uma vez que as outras pessoas podem se sentir preteridas.
Quem nunca ouviu, no decorrer de sua vida, o ensinamento de que deveria tratar todas as pessoas de maneira igual, sem distinção de raça, cor, sexo, idade, nacionalidade e etc.
No ambiente de trabalho, não é diferente. Diversos especialistas dizem como é importante aos profissionais dispensar o mesmo tratamento aos demais. Mas será que isso é humanamente possível?
O ideal é tratar todo mundo com respeito e educação, independentemente do cargo ou da função. Isso é ideal até mesmo para a pessoa ser respeitada.
Mas tratar todo mundo da mesma forma é complicado, porque você corre o risco até mesmo de desagradar mais pessoas do que de agradar. Isso acontece porque algumas pessoas são mais maleáveis, outras são duras nas discussões; algumas agem de maneira informal, outras são totalmente formais; determinadas pessoas não se incomodam com gírias, mas existem aquelas que não suportam. “Cada pessoa tem uma forma de receber um tratamento”. Resultado: se você adota apenas um comportamento, acaba por desagradar o restante.
Precisamos criar vínculos com o trabalho. Precisamos correr atrás da motivação para o trabalho. Precisamos gostar do que fazemos, fazer aquilo que gostamos, temos que estar motivados para o trabalho permanentemente. O trabalho gerará a satisfação para o trabalhador.
Se estou fazendo alguma coisa que não gosto, tenho que procurar dentro do serviço de saúde aquilo que satisfaz as minhas necessidades, a minha vontade, e satisfazer logicamente o meu Ego. Eu tenho que fazer aquilo que gosto. Desenvolver minha atividade em sua plenitude, com garra, com gana, com vontade.
Se motivado para o meu trabalho eu não tenho como faltar, porque com sinais, com sintomas, com queixas, problemas sociais, e outros eu jamais deixarei de estar presente. Precisamos ter vínculos com o colega. Vínculos de amizade, de carinho, de respeito, onde o trabalho precisa ser de alto nível, mesmo que haja uma briguinha, um relacionamento difícil com o colega.
Temos que ter flexibilidade para superar a situação, pedir perdão ao colega ou ser perdoado. Continuamos a nossa amizade, o nosso carinho, respeito e mantermos auxílio mútuo no trabalho que desenvolvemos. Com isso teremos uma melhor qualidade de vida no trabalho.
Quando eu fico com raiva do colega, eu começo a desenvolver ambiente impróprio para eu mesmo. Às vezes, o ambiente fica tão “pesado” que começa a gerar insatisfação. Olhar o colega com quem briguei é ver que não tive jogo de cintura para poder tornar aquela briguinha numa coisa comum, pedir desculpas, perdoar e retomarmos a posição inicial.
Além de fazermos o que gostamos, temos que manter uma estrita relação com o coordenador e com o colega. O ambiente de trabalho tem que ser agradável. Criadas raízes eu passo a ter amor ao meu trabalho. Sou capaz de brigar para defender meu ambiente de trabalho.
O ambiente passa a ser prolongamento da minha casa, você cria vínculos. Você nunca falará mal do seu time de futebol, você defende a ideia do bom desempenho da equipe, você jamais criticará, estará enraizado ao seu time, enraizado também no seu trabalho acreditando na “bandeira” que você ama e da qual tira o seu sustento.

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