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sábado, 6 de agosto de 2011

Relacionamentos Interpessoais IV


Comunicação Terapêutica:
A comunicação terapêutica consiste na habilidade do profissional em usar seus conhecimentos sobre comunicação para ajudar o paciente com a tensão temporária, a conviver com outras pessoas e ajustar-se ao que não pode ser mudado e a superar os seus problemas.
Expressão facial, o rosto a parte mais expressiva do corpo, revela seis emoções primarias: surpresa, medo, raiva, aversão, felicidade e tristeza, sempre que estamos executando algum procedimento podemos perceber que o paciente está atento a nosso rosto a nossas expressões, uma situação muito comum é quando vamos fazer um eletrocardiograma, ou verificar pressão arterial o cliente fica atento a nossa expressão facial todo o tempo do procedimento, se fizermos um gesto, que seja com olhos que em seu entendimento seja ruim, logo nos pergunta “está ruim?”.
O contato através dos olhos é uma parte muito importante das expressões transmitidas por seus movimentos: olhos bem abertos são associados à franqueza, terror e ingenuidade; olhar para baixo reflete modéstia; erguer as sobrancelhas pode revelar desprezo e um olhar fixo constante associado ao ódio e frieza.Quando duas pessoas se encontram o contato através dos olhos geralmente antecipa uma mensagem.
O contato inicial dos olhos mostra disposição para se comunicar e as pessoas que se olham durante uma conversa são consideradas confiáveis, partindo desse principio, podemos dizer que o profissional de saúde que conversa com seu paciente olhando nos olhos com respeito passa para ele confiança.
Gestos manuais, uma saudação, um aceno de mão, são gestos manuais que dão para o paciente, tão fragilizado com sua condição de hospitalizado uma sensação de importante e único, em geral ele pensa “ele se importa comigo, Ele se lembra de mim”. Sentir-se importante para alguém e lembrado e tão importante quanto um analgésico.
Uma parte muito importante no relacionamento interpessoal profissional de saúde-usuário é o toque, mas deve ser usado com muita descrição, de todas as profissões que existem dentro de um serviço de saúde a que mais toca nos clientes e a enfermagem, pois, precisa dar banho, ao ajudar o paciente a vestir se, ao aplicar injeção, cateterismo vesical, verificar pressão arterial, enfim, em praticamente tudo tocamos no paciente, e ai que temos que ter cuidado, pois, fazemos sem perceber, e é muito pessoal tocar em alguém, dependendo dos seus valores, o paciente pode sentir-se constrangido, invadido, até mesmo interpretar como assedio sexual ou assédio moral, sem perceber tocamos sem pedir licença.
Muitas das vezes é através da comunicação não verbal (gestos), que identificamos se um paciente esta com dor, com medo, irritado, ansioso ou preocupado, através da sua expressão facial e corporal (postura física), ou seja, os movimentos do nosso corpo e, ainda pelas manifestações fisiológicas como rubor, sudorese, tremores, palidez, etc... O profissional de saúde deve estar sempre atento a qualquer um desses sinais.
Outro aspecto que temos de levar em conta na comunicação com o paciente é o seu Espaço Pessoal e Territorial, diz respeito ao espaço em volta dela, incluindo objetos de uso próprio e do ambiente, as vezes a pessoa tende a considerar o espaço à sua volta como extensão de seu corpo, quer manter seus objetos neste espaço que reconhece como seu.
Temos que ter cuidado para não criarmos uma barreira à comunicação com nossos pacientes, pois, a falta de habilidade para ouvir, ver, sentir, compreender a mensagem, pode por a perder todo um bom relacionamento com nossos pacientes.
Outro tópico importante é a opção religiosa, quem já ouviu falar que política, futebol e religião não se discutem, devemos evitar professar nossa fé no trabalho, muito menos tentar impô-la ao usuário, para não gerar conflitos, nem constrangimento.
Gratuidade do Serviço:
Lembrar que tudo, absolutamente todos os serviços são gratuitos, bem como medicação e vacinas.
Nada é negociável. Deve-se ficar atento que negociar, trocar ou vender qualquer medicamento ou vacina, é crime, e o empregado que for flagrado nessa prática é demitido por justa causa, perdendo todos os seus direitos trabalhistas, mesmo que concursado ou efetivo.

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