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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Como se organizar financeiramente



Quando não souber o valor exato de cada despesa, anote um valor médio estimado com base em períodos passados. Regra básica, mas que muita gente ignora: o total de gastos nunca deve ultrapassar a soma de receitas. Sempre busque analisar as despesas e compará-las com o objetivo de encontrar e eliminar  gastos menos importantes e, muitas vezes, até desnecessários, que temos dificuldade para identificar.Em princípio, o controle das contas com planilhas pode parecer cansativo, mas, com o passar do tempo, torna-se parte do cotidiano e é capaz de promover mudanças importantíssimas.
O extraordinário é demais – Se sua vida financeira está de pernas pro ar, não há a mínima necessidade de você mergulhar ainda mais num mar de dívidas. Reconheça que suas finanças estão desorganizadas e tenha consciência de que endividados não podem se dar ao luxo de extravasar.
Compre somente o necessário – Com certeza seu guarda-roupas deve estar cheio de roupas e sapatos que você nunca usou. Digo com propriedade porque já estive nesta situação várias vezes e não me sinto nem um pouco orgulhosa disso. Se determinado produto não é indispensável para a sua sobrevivência, deixe-o na loja. O supérfluo, para um endividado, nunca é necessário.
Anote todos os seus gastos – Essa é uma prática que traz ótimos resultados. Sempre que você faz uma compra e não anota, termina esquecendo. Isso é um perigo pra quem está endividado, porque você nunca sabe para onde seu dinheiro está indo, com o que está gastando e se ainda o terá quando realmente precisar.
Sempre dê prioridade às despesas fixas – Responsabilidades em primeiro lugar. Minha dica é: Reserve, antes de mais nada, o necessário para despesas como água, luz, telefone (se morar sozinho ou ajudar em casa), plano de saúde, faculdade e outras contas que não podem esperar. Essas são despesas primárias e fixas. O não pagamento delas podem acarretar problemas muito maiores do que o nome no SPC.
Use o cartão de crédito com consciência – Quando o cartão de crédito foi inventado, acredito que o slogan principal era: Use quando necessário. Sou estudante de publicidade e sei que, hoje em dia, os desejos e necessidades das pessoas se entrelaçam a ponto delas não saberem distingui-los. Pois bem, agora todo mundo usa o cartão de crédito pra almoçar um Big Mac por dia e diz ser necessário. Não, não é. Saiba quais as suas necessidades e quais os seus desejos e deixe para usar o cartão de crédito na compra de um PF.
Prefira fazer compras à vista – Se é pra comprar um Big Mac, que seja com dinheiro de papel, não de plástico, entende? É sempre melhor comprar com dinheiro vivo, só desta forma você terá consciência de quanto está gastando. Todas as vezes que eu faço uma compra à vista, morro de pena, é fato, mas o alívio de saber que não passarei o resto da vida pagando aquele produto dá uma felicidade extraplanetária. Experimente!
Negocie suas dívidas antigas – Se o descontrole já ultrapassou todos os níveis e o Serasa te pegou, negocie sua dívida. Muito provavelmente a financeira que detém a dívida vai te cobrar juros absurdos, por isso é sempre bom você procurar ajuda de alguém ou algum órgão que entende de negociação a fim de fazer o pagamento de forma justa. Quando tudo estiver acordado, dê prioridade a esta despesa, juntando-a com as maior responsabilidade.
1) Nunca gaste mais do que você ganha.
2) Priorize os gastos.
3) Programe os pagamentos para quando você tem dinheiro.
Alimentação: Alimentação fora do domicílio.
Lazer: Festas, bares, cinemas, viagens, etc.
Transporte: Metrô, ônibus, combustível, pedágios e outros gastos de transporte (ex viagens de lazer).
Saúde: Academia, remédios, plano de saúde, etc.
Casa: Supermercado, aluguel, condomínio, contas de água, luz, internet, telefone, reformas, etc.
Educação: Gastos com educação, cursos, material didático, viagens com fins estudantis, etc.
Vestuário: Compras de roupas, calçados, etc.
Outros: Presentes, gastos extras, etc.

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