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terça-feira, 10 de abril de 2012

Psicologia - Seu exercício no dia a dia

Já postei sobre inveja, embora não goste citar esse sentimento acho pura falta de amor próprio,de baixa estima e por aí vai.
Gosto muito da minha profissão e me adapto a ela em todas as suas vertentes,estudo, leio, procuro estar atualizada na medida do possível, nunca ambicionei a profissão de outros que trabalham comigo, sempre quis ser o que sou e me orgulho disso.O cuidar do outro já me compensa em todos os sentidos, acolher o elemento humano em suas dores e angustias me deixa gratificada.
Mas, talvez a forma como exercemos nossa profissão machuque alguns colegas que se sentem em segundo plano, eles querem ser o que somos, não encontraram sua própria identidade em suas profissões, digo isso porque entre profissionais da mesma área é comum haver "competição", mas em áreas completamente diferentes, é bem mais difícil de se compreender e lidar.
Existem pessoas que não são felizes com suas vidas e querem viver a vida do outro,até mesmo no trabalho, confundem amizade com autoritarismo e manipulação.
No ambiente de trabalho é comum encontrar pessoas que não conseguem se relacionar bem com os colegas e elegem um dos membros do grupo, geralmente o que lhe é seu oposto, como bode expiatório.
Pessoas recalcadas? Mal amadas?
Enfim, se a pessoa em questão ocupar um cargo de chefia na empresa ela pode tentar te prejudicar apenas pelo fato, de voce ser mais comunicativa, mais inteligente, isso se chama projeção.
Quando me diziam para me impor em minha profissão no ambiente de trabalho, não imaginei que teria que fazê-lo com indivíduos que trabalham em áreas diferentes.
Mas pasmem, essas pessoas trazem muito de sua vida pessoal para o ambiente de trabalho, muitas vezes, vivem apenas no trabalho, não tem amigos, namorado, não se preocupam com a família, se refugiam no trabalho, e como mecanismo de defesa usam essa área da vida.
E aí começa a guerra, tem que serem perfeitas para serem aceitas e poderem dizer a si mesmas: "Pelo menos nisso eu sou a melhor"!
Nesse embate pela perfeição , se transformam em "tanques de guerra" e atropelam, ou pelo menos tentam atropelar, quem a está ofuscando.
Nesse momento, nós psicólogos, precisamos estar atentos a como lidar, e saber intervir na hora certa, pois temos que nos colocar como profissionais responsáveis, pois para muitos, o psicólogo, é qualquer um que aconselha e não é bem assim, existe um código de ética que precisa ser lembrado nas empresas,postos de saúde, escolas, hospitais,etc e seguido a risca.
Não é para qualquer profissional aplicar testes psicotécnicos, retirados muitas vezes da internet, mas muitos acreditam que sim, não entendem das responsabilidades jurídicas que estão envolvidas, temos um Conselho, acreditam que psicólogo pode ser qualquer um que converse qualquer coisa.
É hora de nós, onde estivermos nos colocarmos enquanto agente de mudança, interagindo contra o assédio moral nas empresas, contra a "psicologia de salão de beleza", onde todo funcionário acredita ser o que não é, dando conselhos e se dizendo psicólogos.
Vamos a luta!

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá, estava procurando ajuda para identificar e saber lidar com pessoas recalcadas. Eu sempre fui na minha e quando converso com as pessoas procuro sempre tentar destacar o que elas tem de melhor. Por exemplo, se a pessoa for feia, porém carismática, inteligente, eu sempre procuro dá ênfase a essas verdadeiras qualidades. Não gosto de bajular nem de ser bajulada, gosto de ser agradável. Quando a pessoa vêm até a mim falar sobre seu problema, dou até a minha opinião sobre o assunto, mas só faço isso se eu for chamada ou se a questão da pessoa interferir na minha vida. Por exemplo, a pessoa é vaidosa mas se ela é assim e não prejudica. Por que eu iria criticá-la?
Porém, eu lido com uma pessoa que está sempre manifestando algum sinal de recalque. Por isso eu quero perguntar: se eu cuido da MINHA casa deixo arrumada e faço isso porque fico feliz não prejudico ninguém, por que ela se incomoda tanto com isso a ponto de insinuar que eu sofro de algum transtornos? Eu sei que isso não é transtorno porque cheguei a pesquisar os sintomas e estava dentro dos padrões normais, ou seja, realizava as tarefas com equilíbrio. Porém essa mulher, sempre insinuava que eu sofria desse transtorno. Passei a desconsiderar as suas opiniões. Daí, quando passava alguns dias na casa dela, pois mesmo diante desses comentários maldosos, acreditava que era minha amiga, eu tinha o costume de tomar banho pela manhã pra despertar. Lógico, que sempre procurei fazer de um jeito que não incomodasse. Porém, a mesma "amiga" começou a ficar incomodada com o meu banho, fazendo comentários maldosos.
Gostaria de saber por que ela se incomodava tanto com as minhas atitudes? Todos quando chegavam na minha casa, sempre elogiavam, mas ela sempre vinha com essa insinuações. Quando saí do banho e me arrumava para encontrar com os nossos amigos eles sempre diziam: Nossa tá cheirosa, tá bonita. Será que minha auto-estima a incomodava? Por isso os cometários maldosos com relação as minhas atitudes? Como a gente lida com uma pessoa que tem recalque da gente sem nos irritarmos? Confesso que ficava indignada, porém evitava entrar em atrito. Era visível o incomodo dela.
Por que pessoas que procuram se cuidar e viver suas vidas de forma positiva são os alvos preferidos dos recalcados? Meu marido fala, o fato de eu me cuidar pode provocar nas pessoas um sentimento inveja e daí as perseguições indiretas passam acontecer. Porém, gostaria de saber como lidar com isso de forma positiva.
Deixo claro que esses comentários era especificamente dela, ou seja, isolados.
DENISE RAMOS