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sábado, 16 de junho de 2012

Acomodação no Casamento

O casamento aos poucos se desgasta, perde a vibração e quase não há mais envolvimento.
No vazio resultante,começam a ganhar cada vez mais espaço a irritabilidade e a intolerância, se transforma em um casamento morno, sem brilho nem intimidade.
O número de casais que procuram consultórios psicológicos apresentando dificuldades na área afetiva e sexual mostra que, ambos, tendem a varrer as frustrações para debaixo do tapete.
Muitos casamentos são sustentados na vontade de ter uma família, outros na cumplicidade afetiva, na cumplicidade intelectual. Enfim, cada um tem seus motivos pessoais para casar.
 É preciso lembrar também que muitas vezes esse esfriamento sexual pode ser provocado ou provocador de um quadro disfuncional no casal ou em um dos parceiros.
O desejo sexual Hipoativo, que é  a principal queixa feminina, e estima-se que 35% da população brasileira sofra esta dificuldade, onde há diminuição ou ausência completa de fantasias eróticas, desejo e motivação para ter atividade sexual.  Esse quadro pode causar sofrimento pessoal, dificuldades interpessoais e nos relacionamentos dos casais.
 A baixa auto-estima – principalmente após gravidez, pós-traições, no envelhecimento, em situações de desemprego, é um gatilho perigoso e frequente nas relações, e que acabam criando um reforço no papel social de mãe e pai, de família, mas que interferem minando o desejo e o interesse sexual.
 Estar casado com alguém é conviver diariamente com um sem-número de pequenas rotinas que podem ser maravilhosas. Ou não? Talvez a maneira como nós encaramos a rotina seja a chance de avaliar se temos ou não um bom casamento. Ou, pelo menos, se estamos precisando fazer alguns ajustes. 
Estar casado com alguém é dividir os momentos que se repetem e, por isso mesmo, se aprimoram. Já a monotonia, esta é a vilã não só do casamento, mas da própria vida.
É importante estar atento à relação e tentar promover sempre a retomada de prazeres corporais, sociais e relacionais.Sair juntos, buscar prazeres na vida pessoal  e na vida conjugal, resgatar o namoro, o abraço, o beijo, permitir-se viver uma sensibilização para estimular a percepção dos sentidos e para o despertar sexual,das sensações, o cheiro, o perfume, a sensação da carícia.

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